Presidente do COI: ‘Vacina não será obrigatória para atletas disputarem a Olimpíada’

Presidente do COI: ‘Vacina não será obrigatória para atletas disputarem a Olimpíada’

novembro 17, 2020 Off Por Today Newsroom

Thomas Bach disse que exigir a vacinação seria ‘ir longe demais’; confira

Denis Balibouse/EFEThomas Bach é o atual presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI)

A vacinação contra a Covid-19 não vai ser obrigatória para os atletas que participarem dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus. O recado foi dado nesta terça-feira, 17, pelo alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante uma visita ao estádio Olímpico de Tóquio, local das cerimônias de abertura e encerramento do evento e de provas de atletismo. “Exigir a vacinação seria ir longe demais”, disse Bach, reiterando o compromisso do COI de garantir as melhores condições para os atletas. Apesar de afirmar que a vacina não será obrigatória, por se tratar de “uma questão de saúde individual”, o dirigente comentou que a entidade vai incentivar os esportistas a se vacinarem.

Bach terminou nesta terça-feira, 17, uma visita de dois dias à capital japonesa, que teve como principal objetivo reforçar a confiança dos atletas, dos japoneses e dos patrocinadores quanto à realização dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020, que agora serão de 23 de julho a 8 de agosto de 2021. O aumento das infecções em grande parte do mundo e a renovação das medidas de confinamento, especialmente na Europa, voltaram a levantar questões sobre a realização dos Jogos no próximo ano, caso a pandemia não esteja controlada.

Na última semana, uma pesquisa local mostrou que a maioria da população japonesa acha que o ideal seria adiar os Jogos ao menos em um ano – ou até cancelar a edição. Na segunda-feira, um pequeno grupo de manifestantes chegou a protestar em frente ao edifício que Bach dava uma coletiva de imprensa em Tóquio. E, de acordo com os meios de comunicação locais, mais de 60% dos patrocinadores japoneses ainda não se comprometeram a prolongar os contratos para mais um ano.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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