Prejuízo da B2W cai 42%, JBS lucra R$ 3,4 bi e mais balanços; Vale aprova investimento bilionário e CVM investiga Linx-Stone

Prejuízo da B2W cai 42%, JBS lucra R$ 3,4 bi e mais balanços; Vale aprova investimento bilionário e CVM investiga Linx-Stone

agosto 14, 2020 Off Por Today Newsroom

(Shutterstock)

A temporada de balanços se aproxima do final com uma enxurrada de resultados que dão ao investir a medida de como as medidas de isolamento social, adotadas para conter o avanço da Covid-19, afetaram cada setor.

A JBS surpreendeu e mostrou um lucro de R$ 3,38 bilhões no segundo trimestre, alta de 54,8%. A B3 também conseguiu entregar números robustos, com o lucro subindo 36,25, para R$ 891,8 milhões.

Já a Suzano sofreu com o efeito da variação cambial sobre sua dívida e registrou prejuízo líquido de R$ 2,05 bilhões no segundo trimestre de 2020, revertendo um lucro de R$ 700 milhões em igual período de 2019.

Fora da temporada de balanços, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai investigar o anúncio da fusão da Linx pela StoneCo. Confira os destaques:

Lojas Americanas (LAME4)

A Lojas Americanas reverteu o lucro de R$ 112,7 milhões no segundo trimestre de 2019 para um prejuízo líquido de R$ 7,08 milhões.

A receita líquida, por sua vez, subiu 5,9%, para R$ 4,67 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 11% na base anual, para R$ 741,9 milhões.

A margem Ebitda (Ebitda/receita líquida) ajustada foi de 15,9%, queda de 3 pontos percentuais na base de comparação anual.

O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) total teve alta de 24,8%, a R$ 9,041 bilhões, sendo o digital teve alta de 72,2%.

As vendas no conceito mesmas lojas de unidades de rua subiram 5,8%, porém as de shopping tiveram queda de 68,4%. De acordo com a companhia, durante o trimestre, houve uma evolução de “forma consistente” das vendas, com tendência positiva contínua desde o fraco desempenho de abril. No total, as vendas mesmas lojas caíram 26,5%.

A B2W teve prejuízo líquido de R$ 74,6 milhões no período, ante resultado também negativo de R$ 127,6 milhões um ano antes, queda de 42%. A receita líquida teve alta de 65% na base de comparação anual, totalizando R$ 2,43 bilhões.

O Ebitda ajustado foi de R$ 184,7 milhões de abril ao fim de junho, crescimento de quase 68% sobre o resultado de um ano antes, enquanto a margem teve ligeira evolução de 7,5% no segundo trimestre de 2019 para 7,6%.

As vendas do marketplace da empresa dona de sites como Americanas.com e Submarino totalizaram R$ 6,7 bilhões de abril a julho, alta anual de 72,2%, impulsionada pela migração do varejo físico para o online por conta das medidas de isolamento social contra a pandemia de coronavírus.

O volume bruto de mercadorias subiu 72% na base de comparação anual, a R$ 6,71 bilhões.

A Oi registrou um prejuízo de R$ 3,41 bilhões no segundo trimestre de 2020, mais do que dobrando em relação aos R$ 1,56 bilhão registrados no mesmo período de 2019.

A receita líquida, por sua vez, teve baixa de 11%, somando R$ 4,54 bilhões, enquanto o Ebitda de rotina teve queda de 15%, a R$ 1,36 bilhão. A margem Ebitda de rotina caiu de 31,4% para 29,9%. A dívida líquida, por sua vez, subiu 59%, a R$ 20,04 bilhões.

A Natura teve prejuízo de R$ 392,1 milhões no segundo trimestre de 2020, revertendo o lucro líquido de R$ 54,3 milhões em igual período de 2019.

O resultado foi impactado principalmente pelo Ebitda mais fraco e maior depreciação de R$ 156 milhões, sendo parcialmente compensadas pela despesa menor com imposto de renda de R$ 57 milhões.

A receita líquida atingiu R$ 6,987 bilhões no período, queda de 12,7% na comparação anual.

O Ebitda somou R$ 651,9 milhões, queda de 25,4%, enquanto o Ebtida ajustado atingiu R$ 615,2 milhões, baixa de 42,2% na comparação anual. Já a margem Ebitda ajustado foi de 8,8%, baixa de 4,5 pontos percentuais.

O Bradesco BBI avaliou como forte os resultados da marca Natura e da The Body Shop (TBS), mas viu como fraca a performance da Avon. Acrescentaram ainda que as receitas totais, de R$ 7 bilhões, ficaram em linha com a estimativa.

“Natura, TBS e Aesop tiveram um bom desempenho, tanto em receita quanto em lucros, e achamos que isso é uma prova da força das marcas e de todo o trabalho que vem sendo feito para modernizar as operações, além da forte gestão de custos no trimestre”, avaliaram, em relatório, os analistas do banco.

Os analistas destacaram ainda o desempenho de Natura, TBS e Aesop nas vendas digitais e que isso é um bom sinal para a Avon. “O desafio será a execução e o rejuvenescimento da marca, e esperamos ver mais novidades nessa frente no terceiro trimestre.”

A JBS teve um lucro líquido de R$ 3,38 bilhões no segundo trimestre de 2020, alta de 54,8% na comparação com os R$ 2,18 bilhões registrados em igual período de 2019. A receita líquida, por sua vez, subiu 32,9% na mesma base de comparação, passando de R$ 50,84 bilhões para R$ 67,58 bilhões.

O Ebitda ajustado mais do que dobrou, passando de R$ 5,1 bilhões para R$ 10,49 bilhões, uma variação positiva de 105,9%, com destaque para JBS Brasil, JBS USA Beef e JBS USA Pork que registraram, respectivamente, crescimento de 222,8%, 208,7% e 153,7% no Ebitda em IFRS e reais.

A relação entre Ebitda e receita líquida (margem Ebitda) ajustada do trimestre foi de 15,5%, uma alta de 5,5 pontos percentuais na base de comparação anual.

“Em um cenário de inúmeros desafios, mantivemos nossas disponibilidades de caixa em níveis bastante confortáveis, a US$ 4,8 bilhões, e reduzimos nosso nível de alavancagem para 1,75 vez, a menor da história da JBS. Com a geração de caixa, anunciamos o pré pagamento de US$875 milhões em dívidas, o que reduzirá as despesas financeiras em US$ 53 milhões por ano”, destacou a companhia no release de resultados.

Os resultados da JBS ficaram acima do esperado, segundo avaliação do Credit Suisse. A instituição financeira reforça ainda que a companhia deve seguir no caminho de melhora dos resultados. “Acreditamos que o ímpeto (por resultados melhores) vai durar muito mais que um trimestre. Além disso, o patamar mais depreciado do real deve ajudar a compensar parcialmente a pressão de custos iminente na Seara e Friboi”, avaliaram os analistas do banco.

O Bradesco BBI espera um menor volume de paralisações das fábricas nos Estados Unidos nos próximos trimestres e uma geração de caixa ainda robusta. A classificação da empresa foi mantida em “overperform” com preço-alvo de R$ 33.

“A JBS tem um forte balanço para financiar o crescimento em alimentos processados”, disseram os analistas sobre um segmento de produto que apresenta melhores margens.

Sobre esse segmento, o Itaú BBA destacou o desempenho sólido da JBS em alimentos processados, que inclui, entre outros, os produtos da marca Seara.

A operadora da bolsa brasileira B3 registrou lucro líquido de R$ 891,8 milhões no segundo trimestre, uma alta de 36,2% ante os R$ 654,6 milhões apresentados um ano antes.

Entre abril e junho, o Ebitda da companhia avançou 42%, passando de R$ 999,1 milhões para R$ 1,42 bilhão, com a margem Ebitda também avançando de 70,3% para 74,4%.

A receita líquida da B3 fechou o período em R$ 1,91 bilhão, uma alta de 34,3% ante os R$ 1,42 bilhão do segundo trimestre de 2019, ao passo que as despesas avançaram 7,9% no mesmo período, para R$ 733,4 milhões.

Além dos resultados, a operadora da bolsa também revisou sua projeção de investimentos de 2020 para um valor entre R$ 395 milhões e R$ 425 milhões, acima do cálculo anterior de R$ 300 milhões a R$ 330 milhões. A empresa citou como motivo para a mudança, entre outras coisas, o novo patamar de volumes do mercado, que levaram a aumento da capacidade dos sistemas e plataformas.

A companhia também afirmou que o aumento na projeção é consequência de projetos recentemente aprovados com o objetivo de adicionar produtos e serviços aos participantes do mercado.

Além disso, a B3 aumentou sua previsão para despesa atrelada ao faturamento, que subiu de algo entre R$ 145 milhões e R$ 165 milhões para a faixa entre R$ 170 milhões a R$ 200 milhões. A companhia citou que a mudança decorre de novos programas de incentivos nos mercados listado e de balcão, além da recuperação, mais rápida que inicialmente prevista, de financiamento de veículos.

A Suzano registrou um prejuízo líquido de R$ 2,05 bilhões no segundo trimestre de 2020, revertendo um lucro de R$ 700 milhões em igual período de 2019, mas abaixo da mediana esperada pelo consenso Bloomberg (estimativa de resultado negativo de R$ 3,16 bilhões).

Na comparação com o primeiro trimestre o prejuízo caiu 84% (no primeiro trimestre de 2020, o prejuízo tinha sido de R$ 13,149 bilhões). ” A variação em relação ao segundo trimestre de 2019 é explicada pelo resultado financeiro negativo, por sua vez decorrente da variação cambial sobre a dívida e pelo resultado de operações com derivativos, parcialmente compensado pelo aumento no resultado operacional.

Em relação ao primeiro trimestre, a redução de R$ 11 bilhões no prejuízo reflete principalmente a variação positiva no resultado financeiro (menor impacto de variação cambial sobre a dívida e derivativos), além da elevação do resultado operacional em 87%”, destaca a companhia.

A receita líquida, por sua vez, foi de cerca de R$ 8 bilhões, alta de 20% na base de comparação anual e acima da expectativa de R$ 7,26 bilhões do consenso Bloomberg. O Ebitda ajustado teve alta de 35%, indo de R$ 3,1 bilhões para R$ 4,18 bilhões, enquanto a margem Ebitda ajustada teve alta de 5 pontos percentuais, indo de 47% para 52%.

Segundo a companhia, as vendas de celulose se mostraram resilientes ao longo do segundo trimestre de 2020 diante dos desafios do cenário macroeconômico decorrentes da pandemia do Covid-19.

Leia mais: CEOs de Marfrig, Eletrobras, Suzano, Via Varejo e outras grandes empresas comentam os resultados do ano em lives no InfoMoney

“A demanda por celulose foi beneficiada, em um primeiro momento, pelo crescimento da demanda de papéis sanitários (Tissue) e, ao fim do trimestre, sofreu impacto da desaceleração de consumo de papéis de imprimir & escrever e especialidades. Neste contexto, as vendas da Suzano totalizaram 2.778 mil toneladas, ligeiramente inferior (-3%) ao alto volume realizado no primeiro trimestre de 2020 e 25% superior ao segundo trimestre de 2019”, destacou a companhia no release de resultados.

Já as vendas de papéis no mercado interno e externo totalizaram 235 mil toneladas, uma redução de 12% na comparação trimestral e de 22% na comparação anual.

Além do resultado, a companhia informou que liquidou antecipadamente US$ 500 milhões de crédito
rotativo.

A Cyrela registrou lucro líquido de R$ 68 milhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 40,4% em relação aos R$ 114 milhões de ganhos no mesmo período de 2019, mas 142,8% a mais que os R$ 28 milhões de janeiro a março. No semestre, a construtora lucrou R$ 96 milhões, recuo de 41%.

A Cyrela não divulga Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A margem líquida ficou em 8,1% entre abril e junho, ante 12,2% um ano antes e de 3,7% no primeiro trimestre.

A receita líquida da Cyrela no segundo trimestre foi de R$ 839 milhões, queda de 10,4% na comparação anual. Em três meses, as receitas cresceram 9,7%.

O resultado financeiro da companhia ficou positivo em R$ 7 milhões entre abril e junho, uma piora de 63,6% na comparação anual. A dívida líquida da Cyrela fechou junho em R$ 905 milhões, avanço de 7,9% em três meses. O nível de alavancagem, medido pela relação dívida líquida/patrimônio líquido, passou de 16,1% para 17,1%, na mesma base de comparação. O indicador excluindo financiamento passou de 8,2% para 6,6%, em três meses.

A empresa de concessões CCR reverteu de lucro para prejuízo no segundo trimestre deste ano, refletindo a queda de tráfego de rodovias e aeroportos por contado isolamento social. Com isso, a empresa registrou prejuízo comparável de R$ 164,7 milhões entre abril a junho, contra lucro de R$ 329,5 milhões um ano antes.

O tráfego consolidado no trimestre das rodovias sob concessão da CCR, incluindo o Sistema Anhanguera/Bandeirantes e a Via Dutra, caiu 22,1% na comparação anual, enquanto na mobilidade urbana o declínio foi de 73,6%, atingindo 95% em aeroportos.

Já o Ebitda ajustado pela mesma base encerrou o período em R$ 819,4 milhões, queda de 39,7% ano a ano.

O Credit Suisse classificou os resultados da concessionária como fracos, mas já esperados e que os dados mais recentes mostram uma recuperação da mobilidade social. “Todos os olhares estarão voltados para o processo de reequilíbrio econômico dos contratos de concessão”, avaliou o banco, em relatório a clientes.

Cia. Hering (HGTX3)

A empresa de varejo de moda Cia. Hering teve uma forte alta de 212% em seu lucro líquido no segundo trimestre, que chegou a R$ 126,85 milhões, contra um ganho de R$ 40,68 milhões um ano antes.

Esta melhora expressiva se deu por conta do desempenho positivo de R$ 113,1 milhões no resultado financeiro, dez vezes maior que o apresentado no segundo trimestre do ano passado.

Já a receita da companhia, caiu 67%, para R$ 118,8 milhões, com um recuo de 69,4% nas vendas mesmas lojas. Enquanto isso, o Ebitda fechou o período em R$ 73,36 milhões, crescimento de 59% em um ano. Em termos ajustados, o Ebitda foi negativo em R$ 41,4 milhões.

Assim como outras varejistas, o destaque ficou para o desempenho das vendas online, que tiveram salto de 165% no período, para R$ 40 milhões.

O lucro líquido da Sabesp teve queda de 17% no segundo trimestre de 2020, totalizando R$ 378,2 milhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 28%, para R$ 1,58 bilhão. A margem Ebitda ajustada, por sua vez.

A receita líquida operacional, por sua vez, subiu 11% na base de comparação anual, para R$ 4,43 bilhões.

A Rumo reportou um lucro líquido de R$ 405 milhões no segundo trimestre de 2020, aumento de 118% na comparação com igual trimestre de 2019. A sustentação para os números veio do aumento de 13,9% no volume transportado no trimestre na comparação anual, para 16,4 bilhões de TKU (tonelada quilômetro útil). O avanço refletiu a alta demanda por transporte e a safra recorde de soja.

O Ebitda ajustado foi de R$ 982 milhões, 6,3% superior ao registrado um ano antes. No critério contábil, o indicador cresceu 31,5%, para R$ 1,216 bilhão. A margem Ebitda ajustada foi de 53,7%, alta de 0,2 ponto porcentual. A empresa explicou que, para critério de comparação com o trimestre anterior, o ajuste excluiu os custos e despesas da Malha Central, assim como os efeitos do processo de renovação da Malha Paulista e a provisão para impairment da Malha Oeste, de efeito não caixa.

A receita líquida totalizou R$ 1,828 bilhão, crescimento de 5,7% ante o reportado um ano antes, refletindo o aumento do volume, mas contrabalançado pela queda da tarifa em 8,5%. “O maior impacto na tarifa neste trimestre foi decorrente da queda de 25,3% no preço do combustível com relação ao segundo trimestre de 2020, que representou uma queda de 6,3% na tarifa, já que os contratos comerciais preveem um repasse de 25% da variação do combustível para o preço do frete”, explicou a empresa. Sem considerar o efeito do combustível, a tarifa apresentou retração de 2,2% no ano.

No trimestre, o capex da Rumo atingiu R$ 722 milhões, 64,6% superior ao reportado no segundo trimestre de 2019. “O valor inclui R$ 163 milhões na Malha Central, que deve apresentar aumento nos próximos trimestres”, acrescentou a empresa.

O endividamento abrangente bruto ao final do trimestre foi de R$ 18,3 bilhões, crescimento de 20,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A alavancagem atingiu 2 vezes (dívida líquida abrangente/EBITDA), contra 2,1 vezes no primeiro trimestre de 2020.

A operadora de shopping centers BRMalls anunciou um prejuízo líquido contábil de R$ 619,694 milhões no segundo trimestre de 2020, revertendo lucro de R$ 425,352 milhões do mesmo período de 2019. No critério ajustado, a companhia teve lucro de R$ 10,246 entre abril e junho, recuo de 93,1% na comparação anual.

O Ebitda da BRMalls no trimestre ficou negativo em R$ 854,695 milhões, ante resultado positivo de R$ 728,520 milhões no ano passado. Já o Ebitda ajustado foi positivo em R$ 48,582 milhões no segundo trimestre, um recuo de 80% na comparação anual.

O resultado operacional da companhia (FFO) apurou prejuízo contábil de R$ 611,683 milhões entre abril e junho, ante resultado positivo de 430,588 milhões no mesmo período do ano passado. Já no critério ajustado, o FFO foi positivo em R$ 18,257 milhões, queda de 88,2% na mesma base de comparação.

A receita líquida caiu 43,7% em um ano, para R$ 185,536 milhões. Nos indicadores operacionais, chama atenção o aumento da inadimplência, que passou de 0,9% no segundo trimestre do ano passado para 3,6% neste ano. As vendas totais do portfólio core caíram 82,8% na comparação anual.

Hermes Pardini (PARD3)

A Hermes Pardini teve lucro líquido de R$ 7 milhões, queda de 83% na base de comparação anual. O Ebitda foi de R$ 34,9 milhões no segundo trimestre de 2020, com margem Ebitda de 13,6% . O fluxo de caixa operacional foi de R$ 47,8 milhões.

SLC Agrícola (SLCE3)

A SLC teve queda de 7,5% do lucro líquido, totalizando R$ 196,1 milhões. A receita líquida teve alta de 36% na base de comparação anual, somando R$ 562,6 milhões.

O Ebitda teve queda de 4,4% na mesma base de comparação, a R$ 354,3 milhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 31%, a R$ 144,9 milhões. A margem Ebitda teve leve alta de 0,6 ponto percentual, para 25,7%.

A Light reverteu o lucro de R$ 11 milhões do segundo trimestre do ano passado para prejuízo de R$ 45 milhões no segundo trimestre deste ano.

Já a receita líquida teve queda de 10%, a R$ 2,36 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado cai 62%, totalizando R$ 145 milhões. A margem Ebitda foi a 6,1%, enquanto a dívida líquida teve baixa de 16%, a R$ 6,7 bilhões.

A Light ainda aprovou a emissão R$ 600 milhões em debêntures.

A Copel registrou lucro de R$ 1,6 bilhão, alta de 360% na comparação anual. Já a receita cresceu 27,3% no período, totalizando R$ 4,67 bilhões, beneficiada principalmente pelo reconhecimento de R$ 809,1 milhões em decorrência do trânsito em julgado da ação que reconheceu o direito da controlada Copel Distribuição de excluir da base de cálculo do PIS e Cofins o valor integral do ICMS.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 904 milhões, ante dado negativo em R$ 127,4 milhões no mesmo período do ano passado. A mudança ocorre com o reconhecimento de crédito tributário decorrente da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins no montante de R$ 936,5 milhões em junho.

O Ebitda do segundo trimestre, por sua vez, foi de R$ 1,79 bilhão, enquanto a margem Ebitda foi de 38,4%.

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial registrou lucro líquido ajustado de R$ 387 milhões, alta de 22% na base de comparação anual. Já a receita operacional foi de R$ 3,48 bilhões, queda de 20%.

O Ebitda ajustado teve queda de 9,1%, a R$ 857 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada é de 24,6%.

A Anima registrou lucro líquido ajustado de R$ 13 milhões no segundo trimestre do ano, revertendo prejuízo de R$ 10,6 milhões no mesmo período de 2019. A receita líquida subiu 25% na comparação anual, a R$ 356,1 milhões.

O Ebitda ajustado foi a R$ 91,7 milhões, alta de 61,5% na base anual, enquanto a margem teve alta de 5,8 p.p., a 25,7%.

Houve queda na taxa de evasão, passando de 6,7% para 6,5%. A Ânima encerrou o trimestre com 119 mil alunos, alta de 12%, principalmente, devido às aquisições.

O Conselho da Vale aprovou na quinta-feira a implantação do Projeto Serra Sul 120 localizado no município de Canaã dos Carajás (PA), segundo comunicado, com investimentos plurianuais de US$ 1,5 bilhão.

Com a antecipação do Projeto Serra Sul 120 e o atraso da execução de projetos em 2020 em razão da pandemia do Covid-19, a Vale informa que irá atualizar, oportunamente, seu guidance de investimentos em 2021, atualmente em US$ 5 bilhões.

O projeto consiste no aumento de capacidades da mina e da usina de S11D em 20 milhões de toneladas por ano, o que totalizará 120 milhões toneladas por ano no site. O start-up é esperado para o 1º semestre de 2024, disse a Vale.

Stone e Linx (LINX3)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu dois processos administrativos envolvendo a provedora de software para varejo Linx, dois dias após o anúncio de fusão da companhia com a empresa de pagamentos StoneCo.

Um dos processos diz respeito a “notícias, fatos relevantes e comunicados”. O outro é sobre o assunto incorporação. A abertura do processo se dá após agentes do mercado levantarem a suspeita de vazamento de informação.

A StoneCo anunciou na terça-feira acordo vinculante para unir sua área de software com a Linx, numa transação avaliada em cerca de R$ 6 bilhões.

Telefônica Brasil (VIVT4)

Em reunião realizada nesta quinta-feira, o conselho de administração da Telefônica Brasil aprovou a conversão de todas as ações preferenciais da companhia em ordinárias. São 1,119 bilhão de papéis, e a conversão será na razão de 1 para 1.

Os detentores de ações PN que não aceitarem a conversão vão receber um reembolso de R$ 40,38 por ação. A companhia vai realizar duas assembleias, uma com todos os acionistas, e outra com os preferencialistas, para deliberar sobre o tema.

 

(Com Agência Estado)

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