Patrimônio do FII TGAR11 tem valor justo elevado em quase 11%
janeiro 12, 2024A reavaliação do patrimônio do FII TG Ativo Real (TGAR11) elevou o valor justo dos ativos do fundo em quase 11%, aponta comunicado ao mercado divulgado pela carteira.
“Os ativos do fundo foram reavaliados a valor justo em dezembro de 2023, bem como as suas investidas foram remarcadas pelo método de equivalência patrimonial de acordo com as normas contábeis vigentes, resultando em uma variação positiva de 10,95% no valor do patrimônio líquido do fundo”, destaca o documento.
De acordo com a Instrução CVM 516/11, os fundos imobiliários são obrigados a realizar, pelo menos uma vez ao ano, a avaliação dos imóveis do portfólio. Na maioria das vezes, o procedimento ocorre no encerramento do ano e serve para que o FII consiga estimar de forma profissional e atualizada o seu valor patrimonial – que representa a soma dos ativos menos suas obrigações financeiras.
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A revisão do preço considerado justo do patrimônio dos FIIs é apontada como um gatilho para destravar ainda mais valor das carteiras, que subiram, em média, 15% em 2023.
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Em operação desde dezembro de 2016, o TGAR11 é um fundo imobiliário de desenvolvimento e tem um patrimônio líquido de R$ 1,5 bilhão.
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O portfólio do fundo é composto atualmente por 175 ativos localizados em 101 municípios de 23 estados do Brasil, de acordo com o último relatório gerencial da carteira.
No próximo dia 15, o TG Ativo Real pagará R$ 1,32 por cota aos seus mais de 124 mil cotistas. O montante representa um dividend yield (taxa de retorno com dividendos) de 1,08% no mês.
Ifix hoje:
Na sessão desta sexta-feira (12), o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – opera no campo positivo. Às 13h16, o indicador registrava alta de 0,19%, aos 3.324 pontos. Confira os demais destaques do dia. (em atualização)
CVM revoga suspensão de oferta do FII SNEL11
A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revogou a suspensão da oferta pública de distribuição de cotas da segunda emissão de cotas do FII Suno Energias Limpas (SNEL11).
No mês passado, a SRE havia encontrado irregularidades em informações sobre a taxa de ingresso da oferta – um valor cobrado a mais dos novos investidores em relação ao montante pago por cotistas de emissões anteriores.
Tomando como base a interpretação, a superintendência suspendeu a nova emissão e deu um prazo de 30 dias para o fundo sanar os vícios apontados na época.
“Diante das providências tomadas pelo ofertante e comunicadas à CVM, a SRE entendeu que as irregularidades cometidas foram sanadas, atendendo ao que estabelece o disposto nos arts.70 e 71 da Resolução CVM 160”, confirma texto divulgado pela CVM nesta sexta-feira (12).
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