Mercados e lojas de construção sustentam crescimento no varejo, diz FecomercioSP

Mercados e lojas de construção sustentam crescimento no varejo, diz FecomercioSP

dezembro 11, 2020 Off Por Today Newsroom

Mulher segurando cesta de supermercado enquanto escolhe alguns itens da prateleira
(Shutterstock)

Puxado pelos supermercados e pelas lojas de materiais para construção e sustentado pelo auxílio emergencial, o varejo paulista vai terminar o ano com alta de 2% no seu faturamento real em comparação a 2019, segundo Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), que utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

De acordo com a entidade, o setor perderia 3% do seu faturamento se o auxílio emergencial não fosse pago em meio à pandemia.

Em números absolutos, será um aumento de R$ 12 bilhões no orçamento final de 2020 em relação ao ano anterior, “um resultado menos destrutivo do que o esperado em meio à crise do coronavírus”, avalia.

A entidade ressalta também o desempenho assimétrico de setores do varejo. O melhor registro foi para as lojas de materiais de construção (alta de 15%), e o pior, para lojas de vestuário, tecidos e calçados (queda de 25%), uma diferença de 40 pontos percentuais. A Fecomércio destaca que em 2019, essa diferença foi de apenas 8 pontos porcentuais.

De acordo com a Fecomércio, depois dos lojistas do setor de construção, as atividades que mais vão crescer no ano serão supermercados (14%) e farmácias e perfumarias (9%).

Por outro lado, além das lojas de vestuário, as concessionárias de veículos também vão acabar 2020 com um tombo de 19% em comparação ao ano passado.

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