Marca chinesa de smartphones de baixo custo mira América Latina

Marca chinesa de smartphones de baixo custo mira América Latina

novembro 19, 2020 Off Por Today Newsroom

Smartphone da Realme
(Realme/Facebook/Reprodução)

A marca chinesa de smartphones de baixo custo Realme, cujas vendas dispararam na pandemia em meio à expansão em mercados emergentes, está de olho na América Latina, onde planeja competir com pesos-pesados como Samsung e Huawei.

A empresa, fundada há dois anos, inaugurou operações na Colômbia, onde tem como alvo clientes jovens para vender sua linha de aparelhos relativamente baratos e bem equipados, disse Cristian Barrios, gerente de vendas no país.

Embora inicialmente esteja vendendo por meio de fornecedores online, como Mercado Livre e Falabella.com, a Realme, com sede em Shenzen, espera abrir suas próprias lojas no futuro e contratar até 200 funcionários em relação aos cerca de 15 que emprega atualmente. A expansão no Brasil, México, Peru e Chile pode ocorrer já no próximo ano, afirmou.

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“Estamos aproveitando a experiência que temos em outros mercados emergentes, onde somos bem-sucedidos, e trazendo-a para a América Latina”, disse em entrevista por telefone.

As vendas da Realme subiram 45% no terceiro trimestre em comparação com o ano anterior, segundo a empresa de pesquisa de tecnologia Counterpoint. Sua presença crescente em países asiáticos em desenvolvimento impulsionou as vendas, o que ajudou a empresa a se tornar a sétima maior marca global de smartphones no final do trimestre, de acordo com a Counterpoint.

Para entrar na América Latina, a Realme terá que competir com aparelhos fabricados pela Samsung Electronics e Huawei Technologies, que dominam a participação de mercado. O impacto da pandemia, que deve causar a retração econômica mais forte em pelo menos um século na região, limitou a quantia que jovens estão dispostos a gastar, abrindo espaço para os celulares da Realme, que custam a partir de US$ 135, disse Barrios.

“Devido à situação da Covid, a América Latina tem muitos desafios, mas vemos muitas oportunidades aqui”, afirmou.

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