Ibovespa hoje abre em queda e dólar dispara, após inflação, balanços e com risco fiscal

A MRV (MRVE3) apresenta neste momento os resultados do 3T22 a analistas de mercado.

Carrefour (CRFB3) teve queda de 58,8% no lucro líquido no 3T22.

A alavancagem da BRF ([ativo=BRFS3) avançou de 3,06 vezes o Ebitda no terceiro trimestre de 2021 para 3,26 vezes Ebitda. Segundo Fábio Mariano, CFO da companhia, a pressão do endividamento foi maior por conta da valorização do câmbio em um ano, uma vez que 50% da dívida da BRF é em dólar.

Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus números do 3T22.

De acordo com o CFO Guilherme Strano Castellan, as vendas da Avon Internacional refletiram menor poder de compra na Europa. O novo modelo comercial implementado em 20 mercados, 4 a mais que no trimestre anterior, resultou em melhora na produtividade.

Segundo Guilherme Strano Castellan, na América hispânica, o crescimento foi impulsionado principalmente por Argentina e Colômbia, parcialmente compensados por desempenhos fracos em México e queda no Chile.

Azul (AZUL4) tem prejuízo ajustado de R$ 527,3 mi no 3º tri, 31,2% menor na base anual.

Rafael Menin, da MRV (MRVE3), relatou há pouco, durante abertura de teleconferência com analistas, que os fatores negativos que levaram a esse quadro são a margem bruta que continua baixa e falta de vendas nas unidades pela Resia e de empreendimentos pela unidade Lugo. “Isso teve queima de caixa grande”, destacou o executivo, que apresenta neste momento os resultados do 3T22 a analistas de mercado.

Segundo Guilherme Strano Castellan, as equipes estão mobilizadas para atingir essas metas. “Continuamos trabalho contínuo para melhorar os fundamentos da nossa marca, principalmente nos locais de menor desempenho”, destacou ele em teleconferência de resultados.

A Petrobras (PETR3;PETR4) alterou o valor do diesel há 51 dias e o da gasolina foi modificado pela última vez há 69 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel (média nacional): -4%, ou -R$ 0,23 (ontem: -8% ou -R$ 0,40)
• Gasolina (média nacional): -2%, ou -R$ 0,05 (ontem: -4% ou -R$ 0,14)

Em teleconferência de resultados neste momento, Guilherme Strano Castellan afirma que a Natura (NTCO3) registrou um 3T22 marcado por alta inflação, que afeta gastos discricionários, e as consequências geopolíticas da guerra da Rússia/Ucrânia. “A receita apresentou tendência de crescimento, enquanto a margem ficou estável em 8%. Fatores externos continuam pressionando os custos”, aponta o CEO.

A Minerva (BEEF3) cita também que nunca verificou situação dos grãos num patamar de preço tão alto. Isso deixa o mercado brasileiro de carne bovina mais competitivo, avalia Edison Ticle, CFO da empresa.

Fernando Queiroz, CEO da Minerva (BEEF3), disse que a “toada (no 4T22) será parecida com 3T22, que a gente reputa como trimestre muito bom”. Segundo ainda o executivo, “as expectativas (do mercado para o 3T22) estavam bastante elevadas e mesmo com o resultado muito bom, acaba não trazendo surpresas”. A Minerva segue neste momento apresentando os resultados do 3T22 a analistas.

Segundo relatório de análise técnica do Itaú BBA, o Ibovespa perdeu o suporte inicial em 114.400 pontos e “abriu espaço para mais realizações de lucros em direção aos suportes em 113.000 e 111.600 pontos – patamar que mantém o índice em tendência altista.” Resistência – Do lado da alta, o índice encontrará resistência em 118.300 pontos, antes dos 121.600 pontos. “Esta região será o desafio mais importante pensando em um rali de fim de ano e um promissor início em 2023, pois abriria caminho para o índice buscar as regiões de 126.600 e 131.200 pontos – sua máxima histórica.”

Atenções estão voltadas para os números de inflação nos EUA e temporada de resultados no Brasil.

Devolução de dinheiro aos segurados cresceu 4,5% no mês e 19,7% em 2022; seguro viagem e residencial também têm altas expressivas.

• DI (2023): +0,016 pp, a 13,684%
• DI (2024): +0,385 pp, a 13,425%
• DI (2025): +0,555 pp, a 12,575%
• DI (2027): +0,690 pp, a 12,590%
• DI (2029): +0,710 pp, a 12,720%
• DI (2031): +0,680 pp, a 12,760%

Pressão inflacionária, intensa volatilidade no mercado global de grãos impactado pelo cenário climático adverso nas principais regiões produtoras, situação do conflito Rússia-Ucrânia e os desafios da cadeia global de logística. Esses desafios foram apresentados por Fernando Queiroz, CEO da Minerva (BEEF3), durante a apresentação dos resultados do 3T22 da companhia a analistas de mercado, que ocorre neste momento.

Índice geral de difusão subiu de 62% em setembro para 68% em outubro. Esse aumento ocorreu em itens alimentícios, de 58% (setembro) para 68% (outubro), assim como em não alimentícios, de 64% (setembro) para 68% (outubro). Este índice mede o total de itens medidos pelo IPCA que subiram na comparação com o período anterior.

Números mostraram grandes diferenças em relação aos pares privados Santander e Bradesco, mas alguns analistas mantêm cautela de olho em risco político.

Fernando Queiroz, da Minerva (BEEF3), apresenta neste momento os resultados do 3T22 da companhia.

Fernando Queiroz, CEO da Minerva (BEEF3) abre neste momento a apresentação a analistas do mercado dos resultados do 3T22 da companhia. Segundo o executivo, o aumento na disponibilidade de animais prontos para o abate na América do Sul, combinado com a restrição na oferta norte-americana de carne bovina ao longo dos próximos anos, proporcionam oportunidades únicas para os exportadores sul-americanos.

• DI (2023): +0,016 pp, a 13,678%
• DI (2024): +0,260 pp, a 13,310%
• DI (2025): +0,405 pp, a 12,430%
• DI (2027): +0,475 pp, a 12,375%
• DI (2029): +0,430 pp, a 12,450%
• DI (2031): +0,400 pp, a 12,470%

A maior contribuição do mês, 0,16 ponto percentual (p.p.), veio de Alimentação e bebidas (0,72%), que havia recuado 0,51% em setembro. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Transportes (0,58%), com impactos de 0,15 p.p. e 0,12 p.p., respectivamente. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 73% do IPCA de outubro. Já a maior alta do mês foi do grupo Vestuário (1,22%). Queda – O único grupo com queda em outubro foi Comunicação (-0,48%), que contribuiu com -0,03 p.p. Os demais ficaram entre o 0,18% em Educação e o 0,57% em Despesas pessoais.

A receita líquida da companhia aérea ficou em R$ 4,07 bilhões no 3T22, alta de 69,7% frente ao 3T21. Já o Ebitda somou R$ 925,1 milhões, alta de 90,5% frente ao mesmo período do ano passado.

• DI (2023): +0,006 pp, a 13,674%
• DI (2024): +0,185 pp, a 13,230%
• DI (2025): +0,330 pp, a 12,340%
• DI (2027): +0,420 pp, a 12,325%
• DI (2031): +0,270 pp, a 12,370%

Em meio ao aumento do número de casos e o reforço de Pequim em sua política de “Covid Zero”, os contratos futuros de minério em Dalian (janeiro/23) recuaram 1,4%, a US$ 93,21 a tonelada, enquanto em Cingapura (dezembro/22) perderam 2,9%. Conforme a Reuters, os preços subiram nas últimas sessões apoiados e informações sobre financiamento de bonds para incorporadoras.

No ano, o IPCA acumula alta de 4,70% e, nos últimos 12 meses, de 6,47%, abaixo dos 7,17% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.

O Bradesco BBI também atribui ao resultado no 3T22 da Ultrapar (UGPA3) aos números mais fortes da Ultragaz. O banco alerta que a nomeação do próximo ministro da Fazenda será evento chave para monitorar o setor de distribuição de combustíveis, o que envolve a unidade Ipiranga da Ultrapar. O BBI tem recomendação neutra para a empresa, com preço-alvo de R$ 17/ação.

Segundo o Morgan Stanley, o Banco do Brasil (BBAS3) apresentou lucro líquido antes dos itens extraordinários 14% acima da estimativa do Morgan e do consenso. A surpresa positiva deveu-se principalmente a maiores NII, taxas e receita de afiliadas. O ROE gerencial também veio acima dos 19,6% projetados e somou 23,0%. A recomendação é overweight, com preço-alvo de R$ 74.

Segundo análise do Bradesco BBI, o Banco do Brasil (BBAS3) continuou se beneficiando da elevação das taxas de juros e da expansão da carteira. As taxas e despesas operacionais continuaram a apresentar um desempenho sólido. O principal destaque foi a forte revisão do guidance, que implica no lucro líquido do 4T22 em 16,7% acima da expectativa do BBI, incorporando NII mais forte, taxas e crescimento de empréstimos. A classificação Outperform foi mantida, com preço-alvo de R$ 52.

Segundo o Itaú BBA, Os resultados do Carrefour (CRFB3) no 3T22 ficaram acima das estimativas de rentabilidade, mas mostraram um erro de resultado relevante, pois os números não refletiram adequadamente a posição real de alavancagem da empresa consolidada. Mais importante ainda, há duas bandeiras amarelas adicionais que merecem destaque: os números implícitos do BIG mostraram uma deterioração relevante na rentabilidade para margem Ebitda; e os NPLs do banco apresentaram uma deterioração sequencial, tendência que não estava entre as expectativas. A recomendação é outperform, com preço-alvo de R$ 27.

Expectativa é de melhoras operacionais com aumento da captação, mas desafios macroeconômicos e despesas financeiras seguem como pontos de atenção.

O Bradesco BBI ressalta margem bruta em novas vendas da MRV ([ativo=MRV3]) evoluindo no 3T22 assim como o preço médio. O BBI tem recomendação outperform para a MRV, com preço-alvo de R$ 17/ação.

O contrato prevê o fornecimento em base firme de 30.000 m³/d de gás natural, tem vigência até 31 de dezembro de 2023 e previsão de início de fornecimento em novembro deste ano. O valor da transação não foi revelado.

O Itaú BBA observa que a Minerva (BEEF3) está a caminho de superar as estimativas de Ebitda de 2022 após os resultados do 3T22, enquanto a alavancagem atingiu a marca mais baixa desde 2008. O banco acrescenta que a disponibilidade de gado brasileiro ainda deve melhorar, favorecendo a empresa. O BBA tem recomendação outperform para a Minerva, com preço-alvo de R$ 20/ação.

IBOV: “No longo prazo continua em tendência de alta, e no curto e curtíssimo prazo, ainda sem definição de tendência, já que não rompeu o topo anterior de 119.800 e nem perdeu fundo anterior em 112.000 pontos. Seguimos aguardando por um sinal de tendência no curtíssimo prazo e por enquanto considerando os suportes: 112.000 e 108.800 e resistências: 119.800 e 121.800.”

DÓLAR: “O rompimento fraco do suporte de 5.130 não se concretizou e o dólar volta a trabalhar no range de consolidação anterior. Porém, sem mostrar força compradora para testar a resistência de 5.330 nos últimos dois dias, o que pode ser um sinal de mais quedas caso hoje ele perca a mínima de 08/11 no 5.149. Caso contrario, segue sem definição novamente e esperamos por teste no topo da lateralização.”

O resultado do 3T22 da BRF (BRFS3) não veio “brilhando”, segundo o Credit Suisse. As expectativas do mercado apontavam para uma melhora sequencial do Ebitda ao longo do ano, que foi frustrada pelos números do 3T22. Isso parece reforçar que não há bala de prata no processo de elevar os resultados da BRF a um patamar superior. Mas isso não significa que as coisas não vão melhorar, diz o Credit. Os analistas dizem que há espaço significativo para aumentar as margens no Brasil, onde a empresa começou a ganhar market share em algumas categorias. A classificação é outperform, a R$ 22.

Os resultados do 3T22 da BRF (BRFS3) foram neutros, segundo o Itaú BBA. O Ebitda ajustado veio 5% abaixo das estimativas e praticamente em linha com o consenso. O principal destaque veio dos fortes resultados nos negócios internacionais, impulsionados principalmente pela Ásia, enquanto o Brasil ainda está atrasado em uma recuperação de rentabilidade sequencial suave. A recomendação é market perform, com preço-alvo de R$ 17.

O novo poço da Enauta (ENAT3) tem um investimento previsto de US$ 75 milhões (incluindo a interligação com o FPSO) e deverá entrar em produção no primeiro trimestre de 2023.

A Sanepar (SAPR11) informou que entrou com execução judicial visando promover o cumprimento de sentença em ação promovida da companhia contra a União, em trâmite perante a 21ª Vara Federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, relativamente a questão de natureza tributária, no valor apurado de R$ 4,783 bilhões.

O Credit Suisse avalia que a Porto Seguro (PSSA3) tem um alto nível de prêmios emitidos do segmento auto a serem “ganhos” sequencialmente, aliados ao menor impacto da inflação sobre os sinistros, representando tendência positiva para os próximos trimestres. O banco tem recomendação outperform para a Porto Seguro, com preço-alvo de R$ 27/ação.

A empresa de tecnologia especializada na criação de sistemas e soluções de inteligência artificial, machine learning e big data.

Companhia deve ser a única a ter receita e margens melhorando, mas, como as outras, ainda deve apresentar prejuízo.

O Credit Suisse diz que acredita no potencial da tese de longo prazo de Rede D’or (RDOR3), mas o impulso dos lucros é adverso mesmo com alguma recuperação de ingressos neste trimestre. Além do aumento das despesas financeiras, o principal fenômeno negativo que afeta o setor é o descolamento entre tickets e custos unitários de serviço, que começou na pandemia e continua pressionado em um ambiente de alta inflação. Uma reversão nesse cenário pode levar alguns trimestres, pois depende dos pagadores, diz o Credit. A recomendação é outperform, com preço-alvo de R$ 41.

Além disso, o Credit Suisse pontuou ainda que a Equatorial (EQTL3) teve vendas de energia positivas na unidade Echoenergia, melhores margens no segmento transmissão e um melhor desempenho geral de custos gerenciáveis. O banco tem recomendação outperform para a Equatorial, com preço-alvo de R$ 33/ação.

O Credit Suisse explica que a Ultrapar (UGPA3) teve margem Ebitda acima do esperado na unidade Ipiranga e bons resultados na Ultragaz. O banco informa que a superação no 3T22 da empresa é bem-vinda, mas não considera que isso implique que os resultados recorrentes produzam uma avaliação atraente. O Credit Suisse tem recomendação neutra para a Ultrapar, com preço-alvo de R$ 14/ação.

Os resultados do 3T22 de Equatorial (EQTL3) superaram as estimativas da XP. Os custos gerenciáveis (PMSO) estão sob controle, as perdas em ativos maduros apresentaram bom comportamento e os planos para melhorar as operações em ativos em turnaround estão a todo vapor. A recomendação de compra foi mantida, com preço-alvo de R$30/ação.

A MRV (MRVE3) apresentou resultados fracos e abaixo das estimativas no 3T22, impactados principalmente pela queda acentuada do lucro líquido, atingindo R$ 2 milhões, devido à falta de vendas da Resia no trimestre; e segmento da MRV sob pressão. Além disso, a receita líquida ficou em linha com as estimativas, impulsionada pela maior produção no trimestre, apesar das vendas líquidas mais fracas.

Segundo dados da B3, no acumulado de novembro o ingresso soma R$ 4,38 bilhões. Já no acumulado do ano, o saldo positivo de ingresso atinge R$ 88,51 bilhões. No dia 8 de novembro, o Ibovespa fechou com alta de 0,71%, aos 116.160 pontos.

A SulAmérica (SULA11) reportou um 3T22 novamente evoluindo bem em beneficiários e com sinistros per capita defasados nos ajustes do ticket saúde. O ticket médio de saúde tem evoluído bem segundo o Credit Suisse, superando a inflação. A empresa teve ganhos importantes de produtividade G&A e uma importante contribuição das receitas financeiras devido às taxas de juros mais altas no país. A recomendação é outperform, com preço-alvo de R$ 31.

Mais uma vez o Banco do Brasil (BBAS3) superou as expectativas de lucro (+12%) do Credit Suisse. Seguindo a mesma tendência no 2T22, o banco apresentou um desempenho de NII muito forte com taxas mais altas impulsionando as margens de depósito, bom crescimento de empréstimos alimentando o NII de crédito e demonstrando bom apetite para continuar crescendo (incluindo varejo), qualidade de ativos bem comportada, custos controlados e forte atuação na BBSE e na Cielo. A recomendação é outperform, com preço-teto de R$55/ação.

A Hapvida (HAPV3) apresentou resultados mistos no 3T22. O destaque positivo foram as adições líquidas da companhia de 122k (vs. 139k no 2T22), combinado com uma redução de evasões e aumento de 3,1% do ticket médio no trimestre. Do lado negativo, a sinistralidade continua pressionada pela Covid-19, aquisições e planos individuais; e as despesas ainda não estão sendo diluídas, prejudicando a capacidade da empresa de trazer as margens de volta ao patamar de 2019. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 19.

A XP tem uma avaliação neutra do resultado da Taesa (TAEE11) no 3T22, que ficou em linha com as expectativas. A melhora na comparação anual pode ser explicada pelo reajuste inflacionário do ciclo RAP 2022-2023 e pela entrada em operação de Janaúba, Sant’Ana (parcial), Este, Aimorés, e Paraguaçu. Destaque também a contínua desalavancagem da companhia. A recomendação é neutra, com preço alvo de R$ 37/unit.

Proventos serão pagos em 21 de novembro, com base na posição acionária de 9 de novembro.

O Credit Suisse avalia que os bons resultados da Taesa (TAEE11) foram auxiliados por ajustes de receita, operação completa da linha de transmissão Janaúba, contribuição da operação parcial da unidade Sant’Ana e menor desconto variável de parcelas, além de menores despesas gerenciáveis. O banco tem recomendação underperform para a Taesa, com preço-alvo de R$ 37/ação.

O Credit Suisse considerou os resultados decentes de geração. O banco acredita que os resultados não são um gatilho, pois o foco vai para os próximos passos necessários após a privatização, envolvendo planos estratégicos e novos estatutos. O Credit Suisse tem recomendação outperform para a Eletrobras, com preço-alvo de R$ 71/ação.

A Rede D’Or (RDOR3) apresentou resultados ligeiramente positivos no 3T22, com lucro líquido de R$ 396 milhões. A receita cresceu 4,6% no trimestre e os destaques positivos foram os aumentos nos tickets médios. A margem Ebitda ficou estável no trimestre, mas destaque que a empresa ainda está lidando com pressões de Covid-19. As despesas financeiras líquidas continuam impactando o lucro líquido, principalmente considerando que a alavancagem aumentou para 2,8x neste trimestre. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 88.

• Treasuries: T-note de 10 anos a 4,110% (-0,032)
• Treasuries: T-note de 2 anos a 4,623% (-0,005)

Segundo o Bradesco BBI, o faturamento consolidado ficou 1% abaixo da estimativa, principalmente nas divisões Aesop e The Body Shop. A América Latina surpreendeu em 3%, liderada pelo crescimento de 10,2% em moeda corrente, com destaque para o desempenho positivo da marca Natura em toda a região. Os analistas destacam também que a dívida líquida/Ebitda atingiu um pico de 4,15x no 3T22, ante 3,46x no 2T22. A recomendação é outperform, com preço-alvo de R$ 22.

Os resultados da Alupar (ALUP11) ficaram em linha com as estimativas, refletindo a entrada em operação da ESTE e TSM, e os ajustes da RAP ciclo 22/23. Além disso, a XP espera que a empresa continue seu processo de desalavancagem, o que pode levar a distribuições de dividendos mais robustas. A recomendação de compra em ALUP11 foi mantida, com preço-alvo de R$ 30/ação.

Na leitura inicial deste mês, foram registradas altas em seis dos sete itens que compõem o indicador; maior variação (+1,10%) foi dos preços da Saúde.

A empresa registrou dinâmicas melhores na NTCO LatAm e redução da queima de caixa, mas com margens pressionadas e aumento dos custos de transformação. A rentabilidade permaneceu como o destaque negativo no trimestre da Natura (NTCO3). A XP destaca que a companhia registrou custos de transformação de R$ 156mi, bem acima da estimativa de R$ 40mi. O prejuízo líquido de R$ 560mi foi principalmente explicado pela maior alavancagem financeira relacionada a perdas com derivativos e efeito negativos da variação cambial combinados com maiores pagamentos de impostos.

Ricardo Savini comentou que não crê que os contratos assinados com a estatal sejam revistos.

Divulgam resultados, após fechamento dos mercados, Itaú Unibanco, JBS, Azul, Bradespar, Localiza, Aeris, Aliansce Sonae, Alliar, Americanas, B3, brMalls, CCR, Cogna, Copel, CPFL Energia, Cyrela, Enauta, Energisa, Eneva, Enjoei, Eztec, Grupo Mateus, IRB Brasil, Vibra Energia, Via, Vivara, Yduqs, Sabesp, Rumo, Randon, Raízen, Panvel, Marisa, Marfrig, Locaweb, Light e JHSF.

A Guararapes (GUAR3) apresentou resultados mistos no terceiro trimestre, uma vez que a receita de vestuário ficou estável na comparação anual, enquanto a Midway e a lucratividade surpreenderam positivamente. A recomendação de compra para o final de 2023 de R$ 15 por ação foi mantida pela equipe da XP.

Conforme esperado, a consolidação da Saesa e os pagamentos da CDE e das obrigações com a revitalização de bacias hidrográficas impactaram os resultados da Eletrobras (ELET3). As Contingências (atraso na entrega de linhas de transmissão na Chesf) e provisões (possível inadimplência da Amazonas Energia) foram relevantes, mas nada que influenciasse a tese de investimento de longo prazo da companhia. A recomendação de compra foi mantida, com preço-alvo de R$ 71/ação.

Companhias listadas, em maioria, estão comprometidas com metas e planos para redução de emissão; companhias de capital fechado, não.

Resultado foi impactado, negativamente, pela queda do resultado financeiro e deflação ocorrida no período.

Ebitda ajustado foi negativo R$ 12,1 milhões no 3T22, contra R$ 2,3 milhões positivos do 3T21.

Receita da holding do ramo de energia elétrica caiu tanto no segmento de geração quanto no segmento de transmissão.

Operador de logística portuária apresentou resultados na noite desta quarta-feira (9).

A receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 210,67 milhões, avanço de 31,4% na comparação anual.

A receita líquida consolidada foi de R$ 823,9 milhões no 3T22, 25,4% superior ao 3T21.

Companhia elétrica realizará pagamento de dividendos e JCP no dia 5 de dezembro.

A margem Ebitda atingiu 41,3% entre julho e setembro, alta de 2,9 p.p. frente a margem registrada em 3T21.

A receita operacional líquida da Equatorial no terceiro trimestre foi de R$ 6,880 bilhões, queda de 8,1% na comparação anual.

Controladora da Vamos, Movida, JSL injetou R$ 13 bilhões em 12 meses para aproveitar momento de retração da atividade e buscar mais market share.

A receita operacional líquida subiu 21% na mesma base de comparação, para R$ 4,3 bilhões, mas margem foi impactada por alta de custos.

Receita líquida somou R$ 1,977 bilhão no 3T22, crescimento de 9% na comparação com igual etapa de 2021.

A receita total da companhia bateu R$ 7,550 bilhões, alta anual de 35,2%.

Receita líquida somou R$ 217,6 milhões no terceiro trimestre de 2022, crescimento de 10,5% na comparação com igual etapa de 2021.

Companhia viu sua receita líquida saltar, acompanhando crescimento do número de usuário do seu serviço de internet.

O valor por ação dos dividendos é de R$ 0,17020609037 e o valor por ação do JCP é de R$ 0,63447765093.

O retorno sobre patrimônio médio (ROAE) no período caiu 2,6 pontos percentuais para 2,2% na comparação anual.

Construtora registrou queima de caixa de R$ 1,220 bilhão no 3T22, ante geração de caixa de R$ 10,3 milhões do 3T21.

Receita líquida somou R$ 39,484 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 23,7% na comparação com igual etapa de 2021.

Desempenho foi impactado pela maior despesa financeira no período, resultante do maior nível de endividamento e da elevação da taxa de juros.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 2,770 bilhões, queda de 38,7%, mas houve alta de 10% nas operações continuadas.

Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 922,7 milhões.

Companhia viu receita de maioria das suas marcas recuar e teve resultado financeiro se deteriorando na base anual.

O Ministério da Defesa enviou ontem ao TSE o relatório produzido pela equipe técnica das Forças Armadas sobre a fiscalização da urna eletrônica. No ofício em que pede que as sugestões dos militares sejam aceitas, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, cita pontos técnicos que podem ser corrigidos, como investigação da compilação do código-fonte do sistema e a análise minuciosa dos códigos binários executados nas urnas. Em nota, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, confirmou que recebeu o relatório e afirmou que o trabalho das Forças Armadas não apontou existência de fraude na votação.

Apesar de alta da receita, resultado trimestral foi impactado por maiores gastos financeiros, principalmente com dívida.

Resultado foi 50,6% melhor do que o registrado em igual período do ano passado, quando o prejuízo alcançou R$ 277 milhões.

Resultado do Bradesco e apreensão de investidores com eleição para Congresso americano foram as principais pautas do dia.

O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (9) a medida provisória que liberou crédito extraordinário de R$ 27 bilhões ao Ministério da Cidadania. Esses recursos atendem ao financiamento, até dezembro, do aumento de R$ 400 para R$ 600 no valor do Auxílio Brasil, pago a mais de 21 milhões de famílias. O texto segue para promulgação.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que manterá o valor mínimo do Bolsa Família em R$ 600 custará entre R$ 170 bilhões a R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023, disse nesta quarta (9) o senador Omar Aziz (PSD-AM). O parlamentar informou o valor após participar da reunião do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

As cotações do petróleo operam em baixa e caminham para a quarta queda consecutiva, com novas restrições de Covid na China, maior importador de petróleo do mundo, pesando no mercado e investidores aguardando dados de inflação dos EUA para obter pistas sobre novos aumentos nas taxas de juros. Os preços do minério de ferro também recuam, interrompendo uma sequência de sete altas, repercutindo novas restrições no gigante asiático.

• Petróleo WTI, -0,55%, a US$ 85,36 o barril
• Petróleo Brent, -0,39%, a US$ 92,29 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 1,39%, a 675,50 iuanes, o equivalente a US$ 93,19

Hoje às 10h30 sai nos EUA o aguardado índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), referente ao mês de outubro. O consenso Refinitiv aponta para uma alta mensal de 0,7% e uma variação anual de 8%. Às 11h30 serão divulgados pedidos de seguro-desemprego semanal (consenso Refinitiv espera 220 mil solicitações no período). Às 16h tem o balanço orçamentário federal.

No Brasil, o principal destaque da agenda de indicadores é a divulgação às 9h do IPCA referente a outubro. O número será divulgado às  e o consenso Refinitiv prevê variação mensal positiva de 0,47%, interrompendo uma sequência de três meses seguidos de deflação. Às 14h30, Roberto Campos Neto, presidente do BC, tem reunião com representantes da B3. Às 10h, o presidente eleito Lula tem reunião com parlamentares e visita o centro de transição.

A maioria dos mercados europeus opera no vermelho, com investidores da região digerindo os resultados parciais das eleições de meio de mandato dos EUA. Os investidores do velho continente também estão aguardando novos dados de inflação dos EUA, que serão um indicador importante para o Fed antes de sua próxima reunião de política monetária em dezembro.

• FTSE 100 (Reino Unido), -0,13%
• DAX (Alemanha), -0,02%
• CAC 40 (França), -0,36%
• FTSE MIB (Itália), +0,33%

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta manhã de quinta-feira (10), após forte queda do mercado a vista na véspera, com participantes do mercado à espera por novos dados de inflação e de olho nos resultados das eleições de meio de mandato no Congresso americano. A inflação de outubro medida pelo CPI deve fornecer mais orientações sobre o ritmo de aperto da política monetária do Federal Reserve (Fed).

• Dow Jones Futuro (EUA), +0,22%
• S&P 500 Futuro (EUA), +0,24%
• Nasdaq Futuro (EUA), +0,35%

Os mercados asiáticos fecharam com baixa, com investidores digerindo resultados das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos. Na China, os preços anualizados ao produtor caíram pela primeira vez em outubro desde dezembro de 2020.

• Shanghai SE (China), -0,39%
• Nikkei (Japão), -0,98%
• Hang Seng Index (Hong Kong), -1,70%
• Kospi (Coreia do Sul), -0,91%