Goldman acredita que bolsas dos EUA podem ter atingido piso
abril 13, 2020(Bloomberg) – Na visão do Goldman Sachs, o mercado acionário dos EUA dificilmente atingirá novas mínimas devido à postura de “fazer o que for necessário” da equipe do governo.
A combinação de apoio político sem precedentes e o achatamento da curva viral reduziu “drasticamente” os riscos para os mercados e para a economia dos EUA, disseram estrategistas como David Kostin em relatório na segunda-feira (13). Se os EUA não enfrentarem uma segunda onda de contágios após a reabertura da economia, é improvável que os mercados acionários caiam para novas mínimas, disseram.
“O Fed e o Congresso impediram a perspectiva de um colapso econômico completo”, escreveram os estrategistas. Segundo o banco, essas políticas significam que a previsão anterior de curto prazo, de 2.000 pontos para o índice S&P 500, “não é mais provável”.
O índice de referência dos EUA fechou a quinta-feira (9) em torno dos 2.790 pontos, tendo caído para 2.237, o nível mais baixo em três anos, em 23 de março.
O Goldman citou medidas como o corte de juros, o programa de notas promissórias e estímulos fiscais, como os US$ 2 trilhões da lei CARES, entre as “numerosas e cada vez mais poderosas” ações que levaram investidores a assumir uma visão de risco.
Ainda assim, estrategistas acreditam que investidores vão dar menos importância aos resultados do primeiro trimestre da próxima temporada de balanços e se concentrar nas perspectivas para 2021, de acordo com o relatório.
“Apesar do provável fluxo constante de resultados fracos, a temporada de balanços do primeiro trimestre não representará um grande catalisador negativo para o desempenho do mercado de ações”, escreveram. “Nossa meta de final de ano para o S&P 500 permanece em 3.000”.
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