Entidades de saúde alinham orientações para uso do autoteste de HIV
setembro 10, 2020Em algumas redes de farmácias os clientes podem comprar os autotestes de HIV e em minutos tirar a dúvida se o resultado é ‘reagente’ ou ‘não reagente’. Embora pareça simples, essas pessoas, ao realizar os testes devem seguir alguns protocolos para realmente confirmar o seu resultado. Preocupado com as orientações essenciais no diagnóstico, o gerente do Programa IST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu-se nesta quarta-feira, 9, com representantes do Conselho Regional de Farmácia (CRF-SE) para tratar das questões referentes à comercialização dos testes para o HIV e prestação de orientações das redes sobre o uso correto e interpretação dos resultados.
Embora na própria bula venham informações, o gerente do programa IST/Aids, o médico sanitarista Almir Santana, destaca que muitas informações passam despercebidas. Para orientar sobre os procedimentos que as farmácias devem fornecer a quem adquirir o autoteste, foi alinhada na reunião que resultará na elaboração de uma nota técnica direcionada às redes de farmácia de Sergipe.
“Como o teste não é para diagnóstico, mas sim de triagem, se der reagente precisará ser confirmado no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município, que funciona na Rua Bahia, no bairro Siqueira Campos. Lá, o indivíduo pode se apresentar, explicar que deu reagente o autoteste para repetir e assim confirmar o resultado gratuitamente”, revelou.
Orientação
Segundo Almir, a farmácia precisa que um técnico ou farmacêutico, alguém capacitado que explique que o teste positivo não é confirmatório. Já no negativo existe a chamada janela imunológica, período que a pessoa pode estar infectada e o exame não acusa, assim se for negativo a pessoa é orientada a repetir com trinta dias depois da exposição”, explicou o médico.
Conforme o presidente do CRF-SE, Marcos Rios, o lançamento da nota será feito e amplamente divulgado. “A SES também realizará junto com o CRF-SE uma capacitação para os farmacêuticos. As atividades não especificaram as farmácias, devendo ser abrangidas todas as farmácias que desejarem comercializar os produtos. Todos os farmacêuticos também poderão participar das capacitações”, finalizou.
Fonte: SES/CRF