Entenda por que vale a pena investir em escolas bilíngues
setembro 21, 2020Desde que chegou a São Paulo, no início dos anos 2000, o professor britânico Sean Quinn tem buscado entender e conviver com a cultura brasileira. Mesmo quando ainda conhecia pouco do idioma, foi às ruas da Vila Madalena e do Centro da Cidade para entender mais do lugar em que passou a morar. Com o jeito brasileiro, deixou de ser para os alunos Mister Quinn para ser simplesmente o Sean.
O desafio de lidar com culturas diferentes já vinha de quando era professor de Artes na Inglaterra. Entre os alunos de Sean na ocasião, estava uma das filhas do ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair (1997-2007).
“Trabalhei em uma escola com alunos de 60 nacionalidades diferentes, inclusive refugiados e filhos de imigrantes. Tive de pesquisar a arte em outras partes do mundo para não ser uma espécie de doutrinador, que apresenta apenas a história da arte do homem branco”, conta, em entrevista ao Money Lab.
Diferentemente das escolas bilíngues internacionais, na PlayPen ECJ, as aulas são dadas nos dois idiomas. “O conteúdo é apresentado em um idioma e recebe complemento em outro”, explica.
Assim, a escola forma os alunos com resultados em português equivalentes aos das melhores escolas brasileiras, seguindo o parâmetro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e com o nível de um estudante nativo para exames dos Estados Unidos e Inglaterra, com currículo oferecido pela Fieldwork Education, que conta com o IEYC (International Early Years Curriculum), IPC (International Primary Curriculum) e IMYC (International Middle Years Curriculum), ministrado 100% em inglês.
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Avaliação valoriza a busca de soluções criativas
A experiência nos dois países também influi no formato das aulas. “Muitas boas escolas brasileiras ainda trabalham com uma visão de que o professor transmite o conhecimento e o aluno é um receptor. O nosso ensino se dá por meio de um estímulo para que as crianças investiguem, procurem, pesquisem, reflitam e construam os próprios pensamentos, por meio de uma análise crítica. Sempre guiamos e direcionamos nossos alunos a enfrentar os desafios e buscar soluções criativas”, ressalta.
A diferença para o ensino tradicional também está na maneira como os alunos são avaliados, com a valorização do que chamam de “personal goals” ou metas pessoais. Para isso, são usadas diversas formas de avaliação, as chamadas Student Led Conferences (apresentações feitas e conduzidas pelos próprios alunos), avaliações processuais que acontecem por meio de sondagens que contribuem para mapear os desafios e conduzir o planejamento, provas formais, roteiros de estudos, indicadores posturais, entre outras.
Grupo global
A escola também faz parte do grupo Cognita, que tem 78 escolas ao redor do mundo. “Participamos de auditorias anuais de Salvaguarda, contamos com recrutamento seguro, treinamento de lockdown e foco no bem-estar mental e físico. Por ser um padrão da Grã-Bretanha, que não necessariamente é obrigatório no Brasil, isso é certamente um grande diferencial”, conta. A participação no grupo também propicia intercâmbios com as escolas de outros países, com o contato com outras culturas.
Capacitar o aluno para se adaptar a diferentes culturas
Para Sean, mais do que formar os alunos em dois ou mais idiomas, o ensino bilíngue de uma escola como a PlayPen ECJ favorece também a capacidade de pensamento crítico e a empatia em relação ao outro.
“Crianças inseridas em contextos bilíngues têm maior facilidade em resolução de problemas, desenvolvimento de pensamento crítico e estimulam áreas mais abrangentes do cérebro, o que a longo prazo acaba favorecendo funções executivas, como organização, proatividade e reflexão. Além disso desde muito cedo o bilinguismo amplia o repertório cultural e o desenvolvimento de competências para se comunicar de diferentes maneiras, fomentando cidadania e empatia”, destaca.
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