Covid-19: retomada econômica não descarta isolamento e uso de máscara

Covid-19: retomada econômica não descarta isolamento e uso de máscara

agosto 17, 2020 Off Por Today Newsroom

Segundo o médico, é preciso continuar seguindo os protocolos de saúde já conhecidos, como o uso de máscara e o distanciamento social.(Foto: Sérgio Silva/PMA)

Embora o estado de Sergipe já esteja com um plano de retomada econômica em vigor, o médico  infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio, alerta que o momento não é para um sentimento de “volta à normalidade”. Segundo o profissional, é preciso continuar seguindo os protocolos de saúde  e as medidas de prevenção já conhecidos, como o uso de máscara e o distanciamento social.

“Estamos voltando ao normal. Mas ainda não chegamos à normalidade”, pontua, Marco Aurélio (Foto: SES)

“É preciso lembrar que o vírus ainda continua circulando no território”, destaca Marco Aurélio. O médico salienta que a retoma das atividades comerciais em Sergipe estão pautadas em um plano bastante estruturado, que tem avaliado o comportamento da doença no estado. “O nosso modelo de trabalho indica que estamos na fase de queda no número de casos [da Covid-19], além de uma baixa taxa de transmissibilidade”, informa.

Apesar desse panorama, Marco Aurélio reforça que os cuidados básicos – já conhecido por todos – precisam continuar. “As pessoas têm que entender que nós estamos aos poucos voltando ao normal. É um momento de muito entusiamo. Mas não podemos deixar de nos cuidar, por isso que o uso da máscara e o distanciamento social são essenciais”, garante. “É preciso lembrar que alguns países tiveram uma segunda onda da doença justamente pelo relaxamento dos cuidados”, informa.

Além do mais, o infectologista reitera que ainda não há uma vacina ou um remédio extremamente eficaz. “Estamos ainda em busca de um vacina. Por isso, também esse alerta de cuidado, principalmente, para as pessoas idosas ou que tenham alguma comorbidade”, destaca. “Estamos voltando ao normal. Mas ainda não chegamos à normalidade”, pontua.

por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

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