Desde que iniciada a pandemia do coronavírus, que exigiu medidas restritivas e isolamento social da população, a presença de doadores de sangue no Centro de Hemoterapia de Sergipe caiu 50%. A situação é mais grave para os tipos de sangue considerados raros, como o O negativo.
Como é serviço essencial e precisa manter o estoque de sangue para abastecer os hospitais em todo o estado, o Hemose tem traçado estratégias para manter as doações. Reduziu a capacidade de atendimento para 10 doadores simultâneos, para evitar aglomerações, e tem convocado doadores com tipos mais raros de sangue. O atendimento acontece conforme agendamento.
Outras medidas que devem ser observada nas próximas semanas são as coletas externas. O Hemose tem entrado em contato com parceiros para deslocar os profissionais até determinados locais e realizar a coleta. Os locais, no entanto, passam por uma vistoria técnica para saber se têm condições sanitárias ideias e respeitam as recomendações das autoridades da saúde em relação ao coronavírus. Se aprovados, os locais recebem os profissionais da coleta de sangue e doadores. O calendário de coleta externa segue sendo estudado e montado pelo Hemose.
Mesmo com a possibilidade de coletas externas, de acordo com o Hemose, a sede continuará em pleno funcionamento. Além de estar evitando aglomerações, a sede tem disponibilizado álcool em gel, feito desinfecção de áreas de uso e aparelhos com álcool 70% e vem mantendo a distância de segurança entre os doadores.
Os contatos para agentamento de doações ou entidades que queiram convidar o Hemose para coleta externa podem ser feitos através dos telefones 3225-8039 e 3259-3174.
Por Ícaro Novaes