“Cerca de 260 pacientes vivem com hemofilia”, alerta hematologista

“Cerca de 260 pacientes vivem com hemofilia”, alerta hematologista

janeiro 4, 2023 Off Por Today Newsroom

Hematologista da Onco Hematos, Mayne Fontes (Foto: Onco Hematos)

Neste 4 de janeiro, Dia do Hemofílico, a Clínica Onco Hematos, que integra a Rede AMO, Assistência Multidisciplinar em Oncologia, vem chamar a atenção para a hemofilia, que é um distúrbio genético hereditário que interfere no mecanismo de coagulação no sangue.

De acordo com a hematologista da Onco Hematos, Mayne Fontes, cerca de 260 pacientes vivem com Hemofilia atualmente em Sergipe. “Em Sergipe, o registro é feito no nosso hemocentro, o Hemose, que conta com cerca de 260 pacientes cadastrados. No Brasil, temos cerca de 13 mil pessoas com hemofilia, ocupando a quarta posição em registro de pacientes com hemofilia no mundo. As manifestações clínicas da doença acontecem principalmente, quase que exclusivamente, em homens”, explica.

A hematologista também informa que a hemofilia possui tipos diferentes. “Os principais tipos de hemofilia são: Tipo A, quando há deficiência do fator VIII da coagulação, Tipo B, quando há deficiência do fator IX da coagulação e Tipo C quando a deficiência é do fator XI (incomum no Brasil). As hemofilias mais prevalentes no Brasil, são as hemofilias A e B”, destaca.

Com relação ao diagnóstico, Dra. Mayne Fontes cita que pode ser realizado a partir da coleta de história clínica. “Geralmente rica em sangramentos fáceis após pequenos traumas ou sangramentos musculares e articulares, principalmente em meninos. Sangramentos excessivos após procedimentos cirúrgicos também devem levantar a hipótese. Geralmente há alterações no coagulograma, como o alargamento do TTPA (tempo de tromboplastina parcialmente ativada) e a confirmação é realizada através da dosagem do valor/atividade dos fatores de coagulação VIII (hemofilia A) e IX (hemofilia B)”.

Causas da hemofilia

A causa da hemofilia hereditária é uma mutação ligada ao cromossomo X, que leva à redução da produção/atividade do fator de coagulação em questão.

Tratamento

A hematologista afirma também que o tratamento da hemofilia tem como principal pilar a reposição do fator de coagulação que está deficiente. “Em situações especiais, podem ser utilizados alguns agentes hemostáticos, ou seja, agentes que ajudam a conter a hemorragia”, conclui.

Fonte: Âncora Comunicação
Assessoria de Comunicação/Onco Hematos

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