Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 5,1 bi no 3º trimestre, alta de 47% e acima das expectativas
novembro 8, 2021
SÃO PAULO – O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimes tre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.
As previsões da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil era de um lucro de R$ 4,496 bilhões, alta de 29,12% comparado com 3T20 (R$ 3,482 bilhões) e queda de 10,78% na comparação com o segundo trimestre de 2021 (R$ 5,039 bilhões)
“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas.”
O Índice de Basileia atingiu 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.
Carteira de crédito
Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 814,2 bilhões em setembro de 2021, uma evolução de 6,2% na comparação com junho de 2021 e de 11,4% comparado ao mesmo período do ano anterior.
Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), MPME (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).
A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 5,7% em relação a junho de 2021 e 14,2% na comparação anual, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+16,4%), alcançando R$ 104,6 bilhões, Empréstimo Pessoal (+40,1%) e Cartão de Crédito (+41,3%) na comparação anual.
Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 4,3%. Entre os destaques está a carteira MPME (+10,0%), influenciada pelos desembolsos de R$ 8,1 bilhões nas linhas do Pronampe.
Já a carteira de grandes empresas foi impactada por liquidações e o direcionamento para alternativas no mercado de capitais, com crescimento nas operações com empresas com faturamento entre R$ 200 milhões e R$ 800 milhões, contribuindo positivamente para o mix da carteira.
Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,82%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 323,3%.
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