Após paralisação, projeto EpiSergipe voltará com apoio da SES

Após paralisação, projeto EpiSergipe voltará com apoio da SES

setembro 2, 2020 Off Por Today Newsroom

Na primeira fase, projeto aplicou quase 6 mil testes (Foto: SES)

Responsável por executar projetos para identificar a prevalência do vírus da Covid-19 em 15 municípios sergipanos, o EpiSergipe, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), voltará à ativa nos próximos dias. O projeto estava parado por falta de parceria, mas de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a continuidade do trabalho foi autorizada pela secretária Mércia Feitosa, amparada por verba parlamentar indicada pelo Senador Alessandro Vieira.

Segundo a SES, para continuar com a parceria, era preciso enquadrar o processo como Termo de Colaboração, e por isso houve demora para retomar o projeto. A SES confirmou as tratativas para retomar a parceria por meio de nota. “Por orientação da PGE, deveríamos enquadrar o processo como Termo de Colaboração, instrumento novo para nossa gestão, o que ocasionou esse atraso em sua formalização. Ante exposto, esclarecemos que já vencemos as etapas mais traumáticas e estamos em fase de finalização e repasse dos recursos necessários à manutenção desta importante ação para produção de conhecimento no enfrentamento da pandemia”, afirma.

O projeto foi responsável, por exemplo, por apontar que o descenso de casos da Covid-19 em Sergipe seria a partir da metade final do mês de agosto. Além de pesquisas nesse teor, o projeto pretende analisar a prevalência do vírus nos municípios mais populosos do estado e nas cidades fronteiras.

Em julho, o EpiSergipe chegou a aplicar 5,7 mil testes para a Covid-19 em 15 municípios sergipanos. Segundo o professor Adriano, que coordena os trabalhos, há uma previsão de outras duas testagens em massa, mas a execução estava impedida por causa da paralisação do projeto. “A gente chegou a começar a segunda testagem, mas não terminamos por causa dessa paralisação do projeto. Agora esperamos retomar e, no final do ano, fazer uma última testagem para entender a disseminação do vírus”, detalhou o professor.

Na primeira testagem realizada pelo projeto, em julho, foi identificado por amostragem que 12% da população sergipana já tinha se infectado com o vírus. Os especialistas vão agora analisar o aumento desse percentual na segunda testagem, que será retomada em breve.

Por Ícaro Novaes

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