Ações de Itaú, TIM e Minerva avançam, enquanto IRB cai após balanços; Vale e siderúrgicas têm queda

Ações de Itaú, TIM e Minerva avançam, enquanto IRB cai após balanços; Vale e siderúrgicas têm queda

novembro 4, 2020 Off Por Today Newsroom

SÃO PAULO – Em uma sessão de alta para o Ibovespa com os investidores acompanhando a apuração dos votos nas eleições dos Estados Unidos, os maiores destaques ficam para as empresas que soltaram resultados no Ibovespa.

O Itaú (ITUB4) e a holding Itaúsa (ITSA4) sobem forte. O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,030 bilhões no terceiro trimestre de 2020, 29,7% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizou R$ 7,156 bilhões, devido ao grande colchão contra perdas montado no contexto da pandemia. Apontando para uma retomada da economia, o resultado foi 19,6% melhor do que o trimestre imediatamente anterior. O resultado ocorre diante de menores despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, especialmente vindo do banco de atacado do Itaú.

O Itaú Unibanco ainda anunciou na noite de terça que está realizando estudos, já em fase avançada, que tratam da segregação de participação de 41,05% na XP Inc. em uma nova empresa. Uma fatia restante de 5% seria oferecida aos mercados onde os papéis da XP são listados na forma de ofertas públicas.

As ações da TIM (TIMS3) e do Minerva (BEEF3) também registram alta, ainda que mais modestas, em meio ao balanço.

Já o IRB Brasil Re (IRBR3) cai cerca de 4% após o resultado. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 1.066,50% frente ao resultado negativo de R$ 19,7 milhões vistos um ano antes, mas queda de 66,46% na comparação com as perdas de R$ 685,1 milhões registradas no segundo trimestre de 2020.

Também entre as quedas, estão os papéis de Vale (VALE3) e siderúrgicas após a forte alta da véspera, caso de CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4), esta última em leve baixa. Confira os destaques:

O IRB Brasil Re (IRBR3) registrou prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 1.066,50% frente ao resultado negativo de R$ 19,7 milhões vistos um ano antes, mas queda de 66,46% na comparação com as perdas de R$ 685,1 milhões registradas no segundo trimestre de 2020. A resseguradora divulgou seu resultado na terça-feira (3) à noite.

De acordo com a empresa, a melhora em relação ao trimestre anterior reflete uma retomada do mercado segurador.

Nos nove primeiros meses do ano, a companhia contabiliza prejuízo de R$ 901,1 milhões, com os avisos de sinistros internacionais se acelerando, perdas essas explicadas, segundo o IRB, “pelo momento de incertezas da economia e na companhia”.

Segundo a empresa, ao fazer a exclusão dos contratos descontinuados, o ressegurador teria apurado um lucro líquido de R$ 149,4 milhões no terceiro trimestre. Esses negócios fazem parte da estratégia do ressegurador de manter atuação apenas em segmentos com “desempenho satisfatório”, destacou a companhia. “Chamamos essa iniciativa de limpeza, arrumação e crescimento sustentável do portfólio.”

O IRB avalia que pode ter lucro em 2021 com a melhoria de prêmios, especialmente em grandes riscos, como nos setores de petróleo, patrimonial e rural.

No terceiro trimestre, os prêmios emitidos totalizaram R$ 2,976 bilhões (60,7% no Brasil e 39,3% no exterior), 17% superior ao do segundo trimestre deste ano e 29,5% na comparação com o igual período do ano passado.

O índice de sinistralidade totalizou 96,2%, ante índice de 90,5% no mesmo período de 2019.

O IRB encerrou o terceiro trimestre com excesso de capital regulatório de R$ 1,5 bilhão, após a capitalização concluída em agosto no montante de R$ 2,3 bilhões. De acordo com a empresa, o índice de solvência regulatória é de 182,4% (patrimônio líquido ajustado/capital de risco total). Já o índice de solvência total da empresa está em 259,5% (patrimônio líquido total/capital de risco total).

O Credit ressalta que os números já eram esperados dados os números do mês e que a sustentabilidade da taxa de perda de 56% (versus média histórica de 70%) no negócio recorrente continua sendo a maior dúvida.

A Gol registrou prejuízo antes da participação minoritária de R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre de 2020, ante prejuízo de R$ 242 milhões do mesmo período do último ano.  Já o prejuízo líquido após participação de minoritários foi de R$ 872 milhões (excluindo variações cambiais e monetárias, perdas líquidas não recorrentes, perdas relacionadas a Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls).

A receita líquida foi de R$ 975 milhões, uma queda de 74% na base anual, porém uma expansão de
172% versus o segundo trimestre de 2020. A receita mensal iniciou com R$ 240 milhões em julho e terminou com R$ 465 milhões em setembro, representando um crescimento de 94% dentro do trimestre. As outras receitas (principalmente cargas e fidelidade) totalizaram R$95,9 milhões, equivalente a 9,8% do total de receitas.

A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 24,42 centavos (R$), redução de 12% na base anual. A Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) chegou a
22,02 centavos (R$), queda de 16% na mesma base de comparação.

O Ebitda ajustado e o Ebit ajustado foram de R$ 284 milhões e R$ 114 milhões, respectivamente.

A companhia ainda informou a assinatura de três contratos de garantia com a empresa de arrendamento GE Capital Aviation Services Limited (Gecas), relativos ao arrendamento mercantil de três aviões Boeing 737-8Max, no valor de até US$ 170,1 milhões. Ela também aprovou aumento de capital em R$ 304,2 mil. Com isso, o capital social da Gol agora é de R$ 3,165 bilhões.

A TIM obteve lucro líquido normalizado de R$ 390 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 21% em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com balanço publicado nesta terça-feira, 3,. No entanto, o lucro poderia ter sido 60% maior se não fosse o descasamento na contabilidade de itens tributários, informou a operadora.

Isso porque o balanço do terceiro trimestre do ano passado contabilizou a declaração de juros sobre capital próprio, que gerou um crédito fiscal e inflou o lucro naquele período, levando a uma base de comparação mais alta. Em 2020, esse efeito ficou para o quarto trimestre.

A comparação fica mais “limpa” na avaliação do Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), que não considera tais efeitos tributários. O Ebitda normalizado atingiu R$ 2,073 bilhões no terceiro trimestre de 2020, leve crescimento de 0,8% ante o mesmo intervalo de 2019. A margem Ebitda diminuiu 0,2 pontos porcentuais, para 47,3%.

A receita líquida totalizou R$ 4,387 bilhões, aumento de 1,2%. Os custos operacionais foram de R$ 2,314 bilhões, aumento de 1,5%.

A TIM teve uma retração de 6,2% na sua base de assinantes, indo a 51,1 milhões. A queda foi concentrada no segmento de pré-pagos, com baixa de 11,6%, enquanto no pós houve alta de 2,3%.

A receita líquida de serviços foi a R$ 4,206 bilhões, aumento de 1,3%.

No segmento móvel, a receita chegou a R$ 3,935 bilhões, avanço de 0,4%, puxado essencialmente pelos ganhos vindos de clientes de planos pós-pagos.

E no segmento fixo, houve aumento de 16,4%, para R$ 272 milhões. A receita com a banda larga TIM Live cresceu 29,1% e já representa, aproximadamente, 60% da receita total de serviços fixos, substituindo tecnologias mais antigas.

O resultado financeiro líquido da companhia foi negativo em R$ 244 milhões, 8,7% menor que o reportado um ano antes, quando fechou o período negativo em R$ 267 milhões.

Na mesma base de comparação, a dívida líquida recuou de R$ 7,849 bilhões para R$ 6,178 bilhões, com destaque para o crescimento maior do volume de caixa em comparação com a elevação do saldo de dívida e leasings no período. Com isso, a alavancagem da TIM está em 0,74 vez.

A operadora encerrou o mês de setembro com um fluxo operacional de caixa livre de R$ 1,348 bilhão, com expansão de 11,8% em relação a um ano antes.

O Itaú BBA classificou os resultados da TIM como positivos, e levemente acima de suas expectativas e do consenso dos analistas. O banco afirmou esperar uma reação positiva dos mercados. O Itaú destacou como ponto positivo o aumento da renda com serviços móveis, e como pontos positivos o aumento nos gastos com pessoal e custos maiores de interconexão. O banco classificou as ações como outperform, e preço-alvo de R$ 22.

Itaú Unibanco (ITUB4)

O Itaú Unibanco teve queda de lucro no terceiro trimestre, refletindo maiores provisões, com temor de calotes devido à crise causada pela pandemia. O lucro líquido recorrente foi de R$ 5,03 bilhões no terceiro trimestre, frente R$ 7,16 bilhões no mesmo período do ano anterior. O valor fica acima da estimativa de R$ 4,938 bilhões calculada pela Refinitiv.

As provisões aumentaram 40,6% na comparação com o ano anterior, e foram a R$ 6,32 bilhões. O índice de inadimplência acima de 90 dias caiu 0,5 ponto percentual, para 2,2%. Tomadores de empréstimos receberam carência de até 180 dias, por meio de medidas governamentais adotadas os primeiros meses da pandemia.

O Itaú Unibanco ainda anunciou na noite de terça que está realizando estudos, já em fase avançada, que tratam da segregação de participação de 41,05% na XP Inc. em uma nova empresa. Uma fatia restante de 5% seria oferecida aos mercados onde os papéis da XP são listados na forma de ofertas públicas.

O Itaú estuda entregar aos seus acionistas as ações da XP. Para isso, a possibilidade seria criar uma nova sociedade, batizada de “Newco”, e segregar nela as ações da XP, ou 41,05% do capital da empresa de investimentos, segundo a instituição financeira.

O Bradesco BBI afirmou que os resultados do Itaú estão 14% acima de sua estimativa, e 4% acima do consenso do mercado. O banco elevou a estimativa de ganhos em 5% para 2020 e em 4% para 2021. Assim, manteve a classificação em outperform, e o preço-alvo em R$ 37.

Para o Credit Suisse, o resultado foi neutro a ligeiramente positivo, com o lucro líquido acima do consenso por provisões abaixo do esperado, que mais do que compensaram o desempenho mais fraco de receita líquida de juros (ou NII, na sigla em inglês) .

Do lado positivo, o Itaú tem mostrado tendência de qualidade de ativos melhores do que o esperado e melhores do que os pares, com primeiros sinais positivos dos de empréstimos reperfilados e boa cobertura de novas inadimplências, levando a um fortalecimento ainda maior de seu balanço e indicando que o pico de provisões já passou.

Do lado negativo, o NII com o desempenho dos clientes foi mais uma vez impactado significativamente pela mudança do mix para empréstimos de menor yield, levando a um fraco desempenho de receita. “Depois dos resultados do Bradesco e do Santander na semana passada, acreditamos que o mercado já antecipou bastante o ambiente mais positivo para o custo do risco e o cenário mais fraco para o NII”, avaliam os analistas do Credit.

O frigorífico Minerva  anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de R$ 58,3 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de R$ 82,7 milhões na mesma etapa de 2019.

O Ebitda de R$ 554 milhões, 21,9% acima do desempenho de um ano antes, com a margem passando de 10,1% para 10,8%.

O desempenho ocorreu apesar de uma queda de 13,7% no número de animais abatidos pela companhia, a 814,2 mil cabeças. As vendas em volume recuaram 12,6%, para 272,9 mil toneladas.

A Minerva reportou receita líquida 13,9% maior no período, mesmo com a queda no volume vendido, para 5,14 bilhões de reais.

A alavancagem financeira da companhia caiu a 2,2 vezes em real, de 3,8 vezes um ano antes e de 2,6 vezes no fim de junho.

A companhia afirmou que “os fundamentos do mercado de carne bovina continuam bastante atrativos para os exportadores da América do Sul”, com desequilíbrio entre oferta e demanda. “Além disso, não podemos deixar de ressaltar o ainda persistente surto de peste suína africana no continente asiático e parte da Europa, impulsionando a demanda global por proteína bovina.”

Marcopolo (POMO4)

A fabricante de ônibus Marcopolo divulgou na terça-feira um prejuízo líquido de R$ 57,4 milhões no terceiro trimestre de 2020, frente lucro de R$ 22,8 milhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2020, a empresa registra prejuízo de R$ 45,4 milhões.

A empresa produziu 3.442 unidades no terceiro trimestre, das quais 3.064 foram no Brasil, 7,1% menos do que no mesmo período de 2019. A empresa afirma que a demanda foi prejudicada pela pandemia de covid.

A margem líquida da empresa foi negativa em 6,9%, frente 15,9% no mesmo período do ano anterior. O resultado financeiro líquido foi de R$ 24 milhões negativos, frente R$ 25,5 milhões negativos no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida atingiu R$ 836,5 milhões no mesmo período, um recuo de 22,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a receita é de R$ 2,55 bilhões, queda de 18,2% frente 2019. O lucro Ebitda foi negativo em R$ 23,8 milhões. No mesmo período do ano anterior, o Ebitda fora de R$ 60,2 milhões positivos. Nos nove primeiros meses de 2020, o Ebitda foi de R$ 119 milhões. A margem Ebitda foi negativa, em 2,8%, frente margem positiva de 5,6% no ano anterior.

O Credit Suisse afirmou que o desempenho da Iochpe-Maxion está “muito melhor, mas ainda não está bom”. A empresa manteve rating em outperform, mas reduziu o preço-alvo de R$ 25 para R$ 19. E também cortou a projeção do Ebitda em 2021 em 9%, para R$ 1,2 bilhão; e o Ebitda em 2022 em 6%, para R$ 1,3 bilhão.

ABC Brasil (ABCB4)

O banco ABC Brasil reportou queda de 40,3% no lucro líquido recorrente no terceiro trimestre de 2020, que foi a R$ 73,5 milhões. O retorno sobre patrimônio médio recorrente foi de 7,1%, frente 12,5% no ano anterior.

O banco atribuiu a queda do lucro ao aumento das despesas de provisão como reação à pandemia, e à queda do patrimônio líquido remunerado a CDI. O banco também afirmou que os resultados sofreram influência do aumento do Imposto de Renda e Contribuição Social no período.

A carteira de crédito expandida do ABC Brasil fechou setembro em R$ 32,9 bilhões, alta de 2,7% frente o trimestre anterior, e alta de 16,6% em 12 meses. As parcelas com atraso de mais de 90 dias eram 0,4% do total de empréstimos, frente 0,9% no mesmo período do ano anterior.

A receita de serviços atingiu R$ 68,3 milhões, alta de 17,4% frente o trimestre anterior. E queda de 10,8% frente o mesmo período do ano anterior.

Iochpe-Maxion (MYPK3)

A fabricante de componentes automotivos Iochpe-Maxion apresentou prejuízo de R$ 18,9 milhões no terceiro trimestre de 2020, revertendo lucro líquido de R$ 124,8 milhões no mesmo período do ano anterior. O resultado sofreu influência de impairment e reestruturação de R$ 33,3 milhões, além de R$ 10 milhões em contribuição previdenciária, de acordo com decisão do Supremo em setembro.

Sem esses impactos, a empresa teria registrado lucro líquido de R$ 14,4 milhões.

O Ebitda foi 38% menor em comparação ao mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 207,7 milhões. A receita operacional líquida recuou 1,1% no ano, chegando a R$ 2,514 bilhões.

O Bradesco BBI afirmou que o lucro Ebitda da Iochpe-Maxion supera em 26% suas estimativas, e em 22% as estimativas do mercado. O banco manteve a avaliação em outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 20, frente preço anterior de R$ 14,20.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio apresentou prejuízo de R$ 110,59 milhões. A perda é 9,2% maior do que a do mesmo período do ano anterior.

A receita total cresceu 22% no ano, para R$ 488,69 milhões. O Ebitda subiu 63%, para R$ 308,97 milhões. O Ebitda avançou 63%, para R$ 308,97 milhões. A depreciação cresceu 66%, para R$ 200,95 milhões.

Méliuz (CASH3)

A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da gestora de programas de fidelidade e cashback Méliuz saiu a R$ 10 reais cada, no piso da faixa estimada pelos coordenadores, que ia até R$ 12,50 por papel.

Guararapes (GUAR3)

A Guararapes informou que vai emitir até R$ 1,4 bilhão em debêntures.

O Grupo Dimed, dono da rede de farmácias Panvel e da distribuidora de medicamentos Dimed, informou nesta terça-feira que seu conselho de administração convocou assembleia de acionistas para votar proposta de conversão de ações e migração para o Novo Mercado da B3.

A proposta prevê converter ações preferenciais em ordinárias na razão de 0,8 ação ordinária para cada ação preferencial convertida, e migração para o Novo Mercado.

Como o assunto ainda será votado, o conselho aprovou de imediato a adesão ao Nível 2 de governança corporativa da B3.

“Nada obstante, a companhia confirma que solicitará o ingresso no do Novo Mercado caso a unificação das classes de suas ações venha a ser aprovada nas assembleias acima referidas”, afirmou a Dimed, que em julho concluiu uma oferta restrita de ações, operação que movimentou R$ 1 bilhão.

Copasa (CSMG3) e Hapvida (HAPV3)

O Conselho da Copasa recomendou o desdobramento de ações ON na proporção de um para três. Já o conselho de administração da Hapvida aprovou o desdobramento de suas ações ordinárias na proporção de uma para cinco. O tema será levado à discussão, em assembleia geral extraordinária que acontece dia 19 deste mês

(Com Reuters, Agência Estado e Bloomberg)

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