Google estende home office para seus 200 mil funcionários até junho de 2021
julho 27, 2020SÃO PAULO – O Google vai manter seus 200 mil funcionários em home office até julho de 2021, segundo informações do The Wall Street Journal. A medida vale para os colaboradores em todo mundo.
O CEO do Google, Sundar Pichai, tomou a decisão de adiar a reabertura depois de uma reunião com um grupo de altos executivos da companhia, conhecido como Google Leads.
Parte da decisão de Pichai, de acordo com o jornal americano, se baseou em ajudar os funcionários com crianças em casa, que podem estar enfrentando um ano letivo com aulas remotas e encontrariam dificuldades em retornar aos escritórios neste ano.
O Google está desde março com os escritórios fechados por conta da pandemia. A empresa havia planejado inicialmente que os funcionários retornassem ao trabalho em sua sede no dia 6 de julho, mas depois do aumento do número de casos na Califórnia – mesmo com o surto se concentrando na região sul da Califórnia e não na Bay Area, onde o Google está sediado -, a companhia optou por adiar a reabertura até setembro deste ano.
O site Business Insider teve acesso a um e-mail de Pichai enviado aos seus funcionários relatando que a decisão visa oferecer maior flexibilidade para que eles possam “equilibrar o trabalho e cuidar de si e de seus entes queridos nos próximos 12 meses”.
“Para dar aos funcionários a capacidade de se planejar com antecedência, estendemos nosso trabalho em casa voluntário, em nível global, até 30 de junho de 2021 para funções que não exigem a presença no escritório”, escreveu o CEO do Google.
Se as informações do The Wall Street Journal se confirmarem, os funcionários continuarão trabalhando em casa por mais um ano e o Google será a primeira grande companhia americana a estender o home office aos seus funcionários.
As big techs estão estudando formas de retornar suas atividades de forma segura, em um contexto ainda sem vacina para o novo coronavírus.
Empresas como Microsoft e Amazon também estenderam o home office, diante do aumento de casos de coronavírus nos EUA, principalmente em Seattle – onde fica a sede das duas empresas.
Na contramão, a Apple, no final de maio, solicitou a alguns funcionários que retornassem ao trabalho presencial, indicando a retomada do desenvolvimento normal de produtos críticos e confidenciais da companhia.