Com feriado antecipado em maio, 09 de julho será dia útil em São Paulo
julho 8, 2020SÃO PAULO – Esta quinta-feira (9), no estado de São Paulo, seria feriado, já que a data relembra a Revolução Constitucionalista de 1932. O dia virou uma das datas cívicas mais importantes em São Paulo e, por isso, é comemorado como um feriado estadual até hoje. Neste ano, porém, não haverá feriado no estado paulista.
Com o avanço da pandemia do novo coronavírus no país, o feriado foi antecipado em todo o estado para maio, com o objetivo de aumentar o isolamento social. A decisão, que englobou a antecipação de outros feriados, foi votada pela Assembleia Legislativa de São Paulo e transferiu o feriado do dia 9 de julho para o dia 25 de maio.
Logo, esta quinta-feira será um dia útil e o funcionamento do transporte público, de bancos, do comércio, dos correios e supermercados será normal.
Sendo assim, estabelecimentos públicos e privados devem funcionar normalmente, sem gerar horas-extras para os empregados. Vale lembrar que ficam mantidos os protocolos de segurança e prevenção à transmissão do coronavírus, como o uso de máscaras, álcool em gel, limite de clientes por estabelecimento e horário de funcionamento restrito.
Na capital, por exemplo, lojas de rua e shopping centers têm permissão para abrir. É importante ressaltar que para saber quais setores da economia vão abrir ou fechar, é preciso que o município siga as regras de reabertura do Plano São Paulo, do governo estadual, criado por conta da pandemia. É possível consultar a situação de cada cidade no site oficial do governo do estado.
A B3, bolsa de valores brasileira, informou ainda em junho que iria funcionar normalmente na datas de 9 de julho e 20 de novembro, apesar de não ter antecipado a paralisação no ‘megaferiado’ de São Paulo. Dessa forma, o mercado financeiro brasileiro ganha dois dias a mais de negociações.
Assim como a B3, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) havia anunciado em junho que os bancos também funcionariam normalmente das datas de 9 de julho e 20 de novembro. O InfoMoney entrou em contato com a Febraban para confirmar se essa ainda seria a orientação da federação às instituições financeiras, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.