Covid-19: sindicato afirma que copeiras do Huse trabalham sem EPIs
junho 2, 2020
O Sindicato dos Trabalhadores em Bares Hotéis e Refeições Coletivas (Sindhotre) denunciou que as copeiras que prestam serviço ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) estão trabalhando sem os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) necessários para realizar as tarefas básicas no ambiente hospitalar.
“Nós flagramos uma situação triste nesta última sexta-feira, 29. Vimos copeiras trabalhando sem luvas e máscaras. Além disso, encontramos algumas trabalhadoras com EPIs improvisados, com materiais plásticos”, relata a fonte.
Ainda de acordo com o relato, as copeiras transitam nos ambientes onde muitos pacientes com diagnóstico da Covid-19 estão internados. “Isso é muito perigoso. Nós também temos a informação de que quatro funcionárias testaram positivo para a doença”, relata.
Ainda segundo a fonte, a situação é preocupante. “Elas estão arriscando a vida. É necessário um cuidado a todo esse pessoal que também dão sua contribuição neste momento difícil”, completa.
Fotos enviadas pelo Huse
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O que diz o Huse
Em nota, o Huse informou que diante da pandemia da Covid-19 vem adotando com seus colaboradores, desde o início, diversas medidas de proteção e combate ao novo coronavírus. “Uma delas é o uso constante dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s), que diariamente são distribuídos com os profissionais”, informa.
Ainda segundo a unidade hospitalar, equipamentos individuais como Máscaras N/95, protetor facial, luvas e toucas, além de aventais, são alguns dos principais equipamentos distribuídos. “Alguns casos onde não existem a manipulação de alimentos e distribuição dos mesmo aos pacientes, não é necessário o uso das luvas, como por exemplo empurrar o carro térmico após a conclusão do trabalho de entrega da refeição (como visualizado na foto e comprovado com as fotos em atividade)”, salientou o Hospital.
O Huse ressaltou ainda que nesta quarta-feira, 3, serão distribuídas novas máscaras, com maior proteção para os colaboradores da empresa, reforçando assim, o cuidado com os profissionais e a segurança do paciente.
por João Paulo Schneider
