Ibovespa Futuro tem leve queda, com atenção a dados dos EUA e seguindo movimento dos mercados internacionais

O Ibovespa Futuro opera em leve baixa nesta quinta-feira (26), acompanhando a movimentação dos índices futuros de NY, que seguem mistos.

Às 9h17 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em dezembro operava com queda de 0,24%, aos 116.445 pontos.

Apesar de seguirem em trajetória de alta ontem, os Treasury yields têm leve alta nesta manhã. O retorno do Treasury de 10 anos desce 2,6 pontos-base (pb) para para 4,871%, enquanto o Treasury yield de 2 anos fica estável em 5,039%.

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No conflito entre Israel e o Hamas, a possibilidade de entrada por terra pelo exercício israelense fica maior. As forças armadas de Israel divulgaram, na noite de quinta (26), que tropas por terra, jatos e drones atingiram um local de lançamento de míssil, centros e comando e centros de controles. De acordo com o Hamas, 50 reféns foram mortos nos bombardeiros de Israel.

O representante do Hamas, Abu Hamid, inform0u que reféns não serão soltos até que um cessar fogo seja negociado com Israel. Entre os auxílios humanitários, são esperados mais 8 caminhões com recursos como água, comida, combustível e remédios.

Entre indicadores que serão apresentados hoje, os EUA aguardam dados de inflação medidos pelo PCE, indicador preferido pelo Federal Reserve. Serão apresentados os dados de rendimento pessoal, gastos pessoais (com estimativa LSEG de 0,5% na comparação mensal), o BEA: deflator do PCE (com projeção de 0,4%). Além disso, há expectativa do índice de confiança da Universidade de Michigan e a sondagem de serviços pelo Federal Reserve.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro descia 0,13%, S&P Futuro subia 0,24% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,65%.

Por aqui, haverá apresentação do resultado primário do Governo Central, divulgado pelo Tesouro.

Hoje, tivemos a divulgação de Usiminas (USIM5) antes da abertura da sessão e registrou prejuízo de 166 milhões no terceiro trimestre.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com queda de 0,27%, cotado a R$ 4,976 na compra e R$ 4,977 na venda

Já o dólar futuro (DOLX23) para novembro descia 0,27%, indo aos 4.978,00 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam em alta, com exceção do contrato mais curto. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,07 pp, a 12,09%; DIF25, +0,23 pp, a 10,84%; DIF26, +0,28 pp, a 10,26%; DIF27, +0,14 pp, a 10,78%; DIF28, +0,32 pp, a 11,03%; DIF29 +0,35 pp, a 11,43%.

Exterior

Na manhã de quinta-feira, as bolsas amanhecem mistas e as atenções seguem na temporada de resultados e o sentimento global de risco, mesmo após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manutenção de juros em 4%, como esperado pelo mercado.

O índice regional Stoxx 600 estava 0,1% mais baixo, com as ações de mídia caindo 1,15% e o setor de petróleo e gás subindo 1,16% devido aos fortes ganhos nos preços do petróleo bruto.

O índice teve uma semana geralmente fraca, mas está caminhando para o pior desempenho mensal desde setembro de 2022, de acordo com dados da LSEG.

Ásia

As bolsas asiáticas encerraram o dia em alta, com índice na Austrália se recuperando após chegaram ao ponto mais baixo do ano na quinta-feira.

Já as ações chinesas avançaram pela quarta sessão nesta sexta-feira, depois que dados mostraram que os lucros das empresas industriais ampliaram os ganhos em setembro, enquanto as medidas do governo ajudaram o sentimento.

O Índice Hang Seng subiu aproximadamente 2%.

As ações globais subiram depois que dados mostraram que a economia dos EUA estava crescendo de forma robusta e os investidores aguardavam dados sobre o núcleo da inflação norte-americana, que pode mostrar que as pressões sobre os preços continuam a diminuir.

Os lucros das empresas industriais da China ampliaram os ganhos pelo segundo mês em setembro, aumentando os sinais de uma economia estabilizada, já que as autoridades lançaram uma série de medidas de apoio.

Petróleo

O petróleo hoje volta a avançar, após queda de ontem com expectativas de redução de tensões no Oriente Médio. Hoje, com a divulgação de novos ataques à instalações do Hamas e a morte de 50 reféns isralenses, de acordo com o grupo terrorista, volta a elevar o preço da commodity.

Já o minério de ferro negociado na bolsa de Dalian mantém sua trajetória de forte alta que marcou a semana, com elevação de 2,12%, a 889,5 iuanes, o equivalente a US$ 121,51.

(com Reuters)

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