Após BC, Caixa e Banco do Brasil reduzem taxas de juros do consignado do INSS e outras modalidades
agosto 3, 2023Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de cortar a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano, o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) comunicaram redução em suas taxas de juros nesta quarta-feira (2).
Segundo o BB, a redução pode chegar a até 0,10 ponto porcentual ao mês, a depender da modalidade.
Entram na redução para pessoas físicas, as linhas de crédito:
- Consignado;
- Consignado do INSS;
- Automático;
- Benefício (para aposentados);
- Renovação de empréstimos ;
- 13º Salário.
A única taxa que o BB compartilhou foi a do consignado que passará de 1,81% para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% para 1,89% ao mês no patamar máximo. Há outras linhas
Na pessoa jurídica, a redução será repassada para desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos. As reduções variam de acordo com o relacionamento com os clientes e as consultas poderão ser realizadas já no dia 4 por todos os canais de atendimento do BB.
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A decisão do BC quebra o ciclo de alta da taxa básica de juros no país, iniciado em março de 2021.
“A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, avalia Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.
Já a Caixa Econômica Federal vai reduzir os juros do crédito consignado do INSS a partir desta quinta-feira (3), informou a instituição com exclusividade ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. As taxas cairão de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês, o que, diz a Caixa, resulta em uma redução de 2,3%.
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Para Rita Serrano, presidenta da Caixa, a redução nas taxas de juros do consignado é o início de um processo para oferecer preços mais justos na concessão do crédito, promovendo a democratização do acesso aos recursos bancários.
“A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país. Vamos proporcionar aos nossos clientes taxas justas e adequadas à realidade do país, de desenvolvimento e crescimento”, afirma.
A redução realizada é resultado direto do reajuste da taxa Selic, repassando aos clientes as repercussões positivas das adequações da política monetária. Com a diminuição, em um contrato com valor líquido de R$ 10 mil, em 84 meses, o cliente passa a economizar um valor superior ao de uma prestação ao final do pagamento do contrato.
*Com Estadão Conteúdo.
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