Taxas de títulos do Tesouro Direto têm alta nesta quinta-feira

Taxas de títulos do Tesouro Direto têm alta nesta quinta-feira

abril 23, 2020 Off Por Today Newsroom

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(Shutterstock)

SÃO PAULO – Com o mercado de olho nos próximos passos do Banco Central brasileiro e em novos dados de emprego divulgados nos Estados Unidos, as taxas dos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentam alta na manhã desta quinta-feira (23).

Entre os papéis com retorno atrelado à inflação, o com vencimento em 2026 pagava 3,01% ao ano, ante 2,91% a.a. na tarde de quarta-feira (22). Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam um prêmio anual de 4,14%, ante 4,07% a.a. anteriormente.

Com relação aos papéis prefixados, o título com vencimento em 2023 pagava 4,33% ao ano, ante 4,23% a.a. ontem, enquanto o prêmio do Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2031 avançava de 7,19% para 7,33% ao ano.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quinta-feira (23):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário

No Brasil, a atenção dos investidores recai sobre o Banco Central, com o mercado de juros futuros elevando as apostas em um corte da Selic de até 1,25 ponto percentual em 2020, o que levaria a taxa básica de juros para 2,5% ao ano.

As apostas ganharam força após o discurso interpretado como mais “dovish” (neologismo que deriva da palavra pombo em inglês, que reflete uma postura mais favorável a taxas de juros mais baixas e menor preocupação com a inflação) do presidente do BC, na segunda-feira (20).

Outras medidas para minimizar os impactos do coronavírus sobre a economia brasileira serão anunciadas pelo programa Pró-Brasil, lançado ontem pelo governo, que visa a recuperação econômica pós-Covid-19. A primeira reunião de trabalho será na próxima sexta-feira (24), quando cada ministro deverá levar suas propostas. Já a fase de estruturação será feita entre maio e julho e os detalhes dos projetos serão divulgados em setembro, para a implantação a partir de outubro.

No mercado externo, o foco está com nos dados de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que somaram 4,427 milhões na semana passada, levemente abaixo da expectativa mediana dos economistas do mercado financeiro compilada no consenso Bloomberg, que apontava para 4,5 milhões de pedidos.

Assim, apesar de uma redução de mais de 800 mil pedidos em relação às semanas anteriores, as perdas de empregos nas últimas semanas já superaram todos os ganhos desde a crise financeira de 2008.

(Com Bloomberg)

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