BNDES quer vender R$ 2 bi em debêntures da Vale; TIM pagará R$ 500 mi a acionistas e mais notícias

BNDES quer vender R$ 2 bi em debêntures da Vale; TIM pagará R$ 500 mi a acionistas e mais notícias

outubro 8, 2020 Off Por Today Newsroom

No noticiário corporativo, os investidores acompanham a precificação da oferta inicial de ações do Grupo Mateus, que ocorre hoje, enquanto a Natura (NTCO3) vai definir o preço de oferta follow-on após bookbuilding. Após o fechamento do mercado, a Camil (CAML3) vai divulgar os resultados do segundo trimestre.

Além disso, a Copel (CPLE6) informou que vai fazer um plano de demissão incentivada que pode chegar a 930 funcionários, gerando economia anual de R$ 168,7 milhões a partir de 2021. Já a TIM (TIMP3) vai distribuir R$ 500 milhões em juros sobre capital próprio, enquanto a PetroRio (PRIO3) divulgou dados de produção de setembro. A produção diária total ficou em 32.938 barris de óleo equivalente por dia (boed), maior volume mensal registrado em 2020.

Além disso, chama atenção a informação de que o BNDES pretende vender R$ 2 bilhões em debêntures da Vale (VALE3) até o início do próximo ano.

Confira os destaques:

A Copel lançou um novo Programa de Demissão Incentivada (PDI) que deve gerar redução de custos anuais de R$ 168,7 milhões a partir de 2021, com a possível adesão de 930 empregados. O valor estimado em indenizações soma R$ 74,8 milhões.

O programa terá duas fases, sendo que a primeira terá adesões no período de 1 a 15 de outubro 2020, com desligamentos em 15 de novembro de 2020. Uma nova fase será aberta, entre 1 e 15 de novembro de 2020, com desligamentos em 1º de dezembro de 2020.

A Minerva teve sua nota de risco atribuída pela Fitch Ratings elevada para “BB” na escala internacional e para “AA” na escala nacional, com perspectiva estável. Segundo o relatório publicado pela Fitch, a elevação da classificação de rating da companhia reflete seu reduzido nível de alavancagem e sólido perfil dos negócios, como efeito da consistente geração de caixa livre e forte posição de liquidez da Minerva.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio divulgou dados operacionais preliminares referentes ao mês de setembro. A produção diária total ficou em 32.938 barris de óleo equivalente por dia (boed), maior volume mensal registrado em 2020. Já as vendas no período somaram 906.841 barris. Com isso, a produção média diária do terceiro trimestre foi de 29.330 boed, enquanto as vendas no trimestre somaram 2.397.141 barris.

Segundo a empresa, os dados referem-se à participação de 70% do Campo de Frade, pois a empresa aguarda a conclusão da aquisição dos 30% restantes anunciada em 28 de novembro de 2019.

A Tim aprovou distribuição de Juros sobre Capital Próprio de R$ 500 milhões, equivalentes a R$ 0,206542925 por ação. O pagamento ocorrerá até o dia 30 de novembro de 2020. As ações serão negociadas ex-direitos após 1 de outubro de 2020.

O BNDES pretende vender R$ 2 bilhões em debêntures da Vale até o início do próximo ano, disse um executivo do banco de fomento, segundo o G1. O governo federal também vai se juntar ao BNDESPar na venda das debêntures da Vale, em uma oferta que pode chegar a R$ 6 bilhões, disse em entrevista o diretor-gerente de privatizações, Leonardo Cabral. O banco vendeu R$ 42 bilhões em ações da empresa em 2020. O BNDES levantou R$ 6,91 bilhões na semana passada com a venda de sua participação na Suzano.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) firmou acordo com o Bradesco em investigação de supostas práticas anticompetitivas contra o GuiaBolso, segundo o Valor Econômico. O órgão homologou um Termo de Compromisso de Cessação no qual o banco se compromete a interromper as condutas investigadas e pagar R$ 23,8 milhões em contribuição pecuniária.

Também segundo o jornal, o Bradesco obteve a aprovação que faltava para assumir o controle do BAC Florida, banco nos Estados Unidos cuja aquisição foi anunciada no ano passado por US$ 500 milhões.

Magazine Luiza (MGLU3)

Os acionistas do Magazine Luiza aprovaram a proposta de desdobramento das ações de emissão da companhia, na proporção de uma ação ordinária para quatro ações ordinárias, sem alteração no valor do capital social. Dessa forma, o capital social da companhia passará a ser dividido em 6.498.926.848 ações ordinárias.

Segundo a empresa, o desdobramento tem como objetivo aumentar a liquidez das ações ordinárias no mercado e possibilitar um ajuste na cotação das ações, tornando o preço por ação mais atrativo e acessível a um maior número de investidores. As ações serão negociadas ex-desdobramento a partir de 14 de outubro de 2020 (inclusive), e as ações resultantes do desdobramento serão creditadas aos acionistas em 16 de outubro de 2020.

A empresa de concessões de infraestrutura CCR anunciou na quarta-feira a saída de Eduardo de Toledo da vice-presidência de gestão corporativa.

Em fato relevante, a companhia explicou que a redistribuição das atividades hoje concentradas sob a área de gestão corporativa, incluindo as de finanças, relações com investidores e de planejamento busca horizontalizar a estrutura da diretoria e otimizar o fluxo de informações e tomada de decisões.

Além disso, a CCR anunciou a nomeação de Gustavo Canto Lopes para a diretoria de novos negócios, “com a responsabilidade de identificar e desenvolver novas oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil e no exterior”.

O Itaú BBA avaliou que a prévia operacional da Mitre no terceiro trimestre mostrou números sólidos. De acordo com o banco, as pré-vendas mostraram recuperação no terceiro trimestre, com alta significativa na comparação trimestral e anual. Com isso, o BBA espera uma reação positiva do mercado. A recomendação para o papel é outperform (acima da média), com preço alvo de R$ 15,8 para 2020. A Mitre registrou pré-vendas de R$ 256 milhões, alta de 638% ante o trimestre anterior. Na comparação anual, o avanço foi de 394%.

O Credit Suisse manteve a recomendação outperform (acima da média) para o BDR (Brazilian Depositary Receipt) da Aura depois da divulgação do relatório de produção do terceiro trimestre, com volume de 56,5 mil GEO (onças produzidas), alta de 7% na comparação anual. Segundo o banco, a empresa mostrou forte recuperação depois das interrupções operacionais causadas pela Covid nos dois trimestres anteriores.

De acordo com o Credit, a Aura deve ser uma boa distribuidora de dividendos, com forte potencial de crescimento, podendo chegar a 355 mil GEO em 2024. Em 2021, a previsão é de 201 mil GEO. Ao mesmo tempo, a empresa deve preservar o fluxo de caixa livre, com yield médio de 20% entre 2020 e 2014, e potencial de dividend yield de 5% no período.

(Com Reuters, Bloomberg e Agência Estado)

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