Melhorar a experiência em Private Banking é o foco da Arrow Capital
setembro 18, 2020A forte migração dos investidores da renda fixa para ativos de maior risco e retorno, como ações, moedas e produtos estruturados, tem estimulado o surgimento de escritórios especializados na gestão dos portfólios. Todos de olho em uma fatia crescente de investidores que busca aconselhamento na reorganização do portfólio. Mas este não é o caso da Arrow Capital, escritório que chega ao mercado já credenciado pela XP Investimentos e com uma bagagem – trazida pelos sócios – de longa expertise no mercado de Private Banking e Wealth Management.
A motivação para abrir a Arrow Capital, define um dos sócios gestores Rodrigo Ferron, é saber que independentemente de juros baixos no Brasil ou do momento da economia, os grandes bancos não mudarão o viés de atendimento aos clientes private. “A proposta do grande banco é sempre gerar mais eficiência, fazer mais com menos.
Ter uma quantidade grande de clientes por banker (assessor para o cliente private) e nos bancos isto não vai mudar”, comenta Ferron, acrescentando que em algumas instituições este número pode chegar a 120 famílias por banker. Francisco Braz, também sócio gestor da Arrow, afirma que como os produtos hoje são muitos similares, o diferencial é proximidade no relacionamento. A experiência da equipe montada, destacam os sócios, é outro ponto importante para garantir a qualidade do atendimento.
Rodrigo Ferron, por exemplo, traz na bagagem 10 anos no Itaú, onde ajudou a estruturar a área de Gestão de Patrimônio, e mais 3 anos e meio no Safra, onde era responsável por um time do Private Bank e posteriormente responsável por toda Distribuição de Investimentos no Safra. Francisco Braz, em suas duas décadas no mercado financeiro, passou pelo Itaú e Citibank na área de Wealth Management, e também pelo Private Bank do Safra, onde permaneceu nos últimos sete anos. O foco da Arrow serão clientes com perfil Private, ou seja, grupos familiares com mais de R$ 10 milhões em investimentos.
“A empresa nasce com valores bem definidos e nos associamos à XP porque é uma plataforma que nos permite manter nosso DNA intacto”, comenta Ferron, mencionando a forma como pretendem trabalhar. A preocupação com a perenidade do negócio que acaba de nascer foi materializada com a adoção de regras e metas claras para a atuação da Arrow.
Os sócios ou bankers que irão para a Arrow, como critério definido pelos gestores, devem ter longa experiência, na média com algo perto de 15 anos no mercado. Todos os profissionais terão a certificação da Anbima (CFP), mesmo que a obrigatoriedade exija bem menos, 75% dos profissionais certificados. Cada banker, na Arrow, terá um foco no atendimento entre 40 a 50 famílias. A meta será um NPS – índice que mede satisfação e a lealdade dos clientes em relação a uma empresa – entre 9 e 10. F
alando em crescimento, as metas para curto, médio e longo prazos também já estão definidas. A operação planeja fechar o primeiro ano com 15 profissionais e uma carteira de R$ 1,5 bilhão; no segundo ano serão 25 pessoas e R$ 3,5 bilhões; e no final de 3 anos, somado crescimento orgânico mais possíveis aquisições, serão entre 30 a 35 pessoas e R$ 5 bilhões sob gestão.
“A gente só iniciou o processo de montagem da operação depois que todo o planejamento estratégico estava pronto. Precisa ter pilares sólidos, estruturados para que a operação seja saudável e cresça”, comenta Francisco Braz, lembrando que o espaço para avançar é enorme. Segundo dados da Anbima, o mercado private tem aprox. R$ 1,3 trilhão investidos, com 90% aportados em bancos. “Em mercados maduros como Estados Unidos e Europa é o contrário, com cerca de 90% dos recursos em corretoras e casas independentes ou nas mãos dos advisors.”
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